Impossível não falar da tragédia que assolou a região serrana do nosso estado. Impossível não se sensibilizar com todo o cenário de morte, destruição e precariedade, mas a hora é também de refletir, mudar de comportamento e cobrar das autoridades ações que possam efetivamente evitar desastres deste porte.
O homem desrespeitou tanto a natureza ao longo de décadas que agora o que era uma apologia de ambientalistas virou uma necessidade e mesmo uma imposição para nossa própria existência na terra. É preciso fazer as coisas de outro jeito.
Precisamos ter um plano de emergência para estas situações-limite, até porque elas não estão sendo mais exceção. Todo o planeta experimenta o caos, de uma forma ou de outra: temporais, vendavais, terremotos, tsunamis, vulcões, seca, queimadas, ciclones, etc.
A Austrália viveu uma calamidade parecida recentemente e se saiu muito melhor. Lá as autoridades sabem como evacuar as áreas e a população escuta as orientações pelo rádio, o que fez uma inundação em três quartos do Estado de Queensland provocar cerca de 15 mortes, ao passo que aqui já são mais de 600.
O básico: monitorar as áreas de risco; montar um sistema de alerta com orientação a população; criar abrigos pré-definidos para receber moradores. A curto e médio remover a população que mora em áreas de risco, ter programas habitacionais eficientes.
De imediato para sempre, mudar nosso comportamento frente à natureza, convivendo com ela em harmonia, sem destruí-la. E exercermos nossa solidariedade, é claro, que sempre faz bem.
Coisas que afetam nossa vida cotidiana, sentimentos, sensações, pensamentos, filosofia, partilhar tudo isso
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
2011, te saudamos!
Que tipo de mensagem poderia ser a primeira de 2011? Sempre queremos começar o ano bem, com pé direito, sendo gentil, paciente, fraterno, não é mesmo? Então, o que vocês gostariam de ouvir, ou melhor, ler? Lembrei das aulas de antropologia e do livro do Roberto da Matta que me marcou muito, chamado Relativizando.
Foi a primeira vez que fui estimulada a me colocar no lugar dos outros, no contexto dos outros, a ver os fatos com novos olhos, livre de pré-conceitos, analisados dentro de uma perspectiva que não seria necessariamente a minha. Assim fui apresentada a sociedades matriarcais, a tribos que não consideram o incesto um pecado, a costumes totalmente diferentes de nós, ocidentais capitalistas. Gostei muito de poder ver por essa nova ótica.
Acho que o ano novo é uma época propícia para isso. Experimentar, não ter paradigmas, arriscar, ousar perder o chão, mas não o solo. Assim poderemos fazer novas descobertas, ampliar nossos horizontes e nossa compreensão acerca do mundo.
Bem-vindo Ano Novo. Um brinde a você, a olhares menos críticos e ao divino que há em cada um de nós! Namastê!
Foi a primeira vez que fui estimulada a me colocar no lugar dos outros, no contexto dos outros, a ver os fatos com novos olhos, livre de pré-conceitos, analisados dentro de uma perspectiva que não seria necessariamente a minha. Assim fui apresentada a sociedades matriarcais, a tribos que não consideram o incesto um pecado, a costumes totalmente diferentes de nós, ocidentais capitalistas. Gostei muito de poder ver por essa nova ótica.
Acho que o ano novo é uma época propícia para isso. Experimentar, não ter paradigmas, arriscar, ousar perder o chão, mas não o solo. Assim poderemos fazer novas descobertas, ampliar nossos horizontes e nossa compreensão acerca do mundo.
Bem-vindo Ano Novo. Um brinde a você, a olhares menos críticos e ao divino que há em cada um de nós! Namastê!
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