sábado, 23 de julho de 2011

No futuro, novas maneiras de dizer a mesma coisa



Estou lendo Admirável Mundo Novo e é inevitável não tentar imaginar o futuro. Já em 1932, pouco antes da 2ª guerra mundial, Aldous Huxley inventou o que poderia ser um mundo perfeito, sem dor ou depressão, com consumo liberado de drogas que sequer tinham efeito colateral. Maravilha? Leiam e saberão.

Mas o futuro sempre nos inquieta, não? Nem falo das questões universalistas e de geo-política, mas daquele amanhã que adentra nossa casa e invade nossa vida em pequeninas coisas que acabam tendo grandes desdobramentos. A internet é um exemplo recente. E hoje, deparei-me com isso: “No futuro, as crianças usarão camisetas em que, no lugar de serem estampadas com fotos estáticas, exibirão slideshows com diversas fotos em sequência, ou mesmo vídeos”. A frase é de LaChapelle, canadense cofundador de uma rede social especializada em mobilidade falando sobre o futuro da foto digital.

Chama minha atenção a necessidade do homem comunicar-se com o outro, mesmo que não o conheça, mesmo que, a princípio, não queira falar com ele. A foto, em movimento ou não, o vídeo ou frases são todas formas de dizermos um pouco sobre nós mesmos e assim nos diferenciarmos em meio a uma multidão. Acredito nisso, não gosto daquilo, compro essa ideia. Que bom que, ao que parece, no futuro continuaremos inventando outras formas de transmitir a mesma coisa.

Em tempo: escolhi um vídeo que usaria na minha camiseta futurista, e com direito à música, inclusive.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Quebra das alianças na boa



Achei muito interessante os japoneses estarem agora fazendo festa para celebrar o divórcio, com direito a quebra de alianças e tudo. A celebração já existia, mas era pouco usual, sendo que depois do terremoto, seguido de tsunami, tanto aumentaram o número de casamentos quanto de dissolução dos mesmos.

Essa foi a parte mais interessante no meu ponto de vista. Frente uma catástofre daquela magnitude, o povo compreendeu que não vale a pena permanecer casado apenas por conveniência, por comodismo, e também não é bom ficar adiando sonhos de uma vida em comum se tudo parece indicar que ali está a felicidade.

Outro lado muito legal é que nos mostra que as relações podem terminar numa boa. Isso é bacana. Sei que nem sempre é possível, mas seria o ideal. Afinal, se você viveu um bom tempo com alguém é porque alguma vez na vida pelo menos você achou essa pessoa ‘duca’. Decididamente os japas estão anos luz à nossa frente.

domingo, 3 de julho de 2011

No pé que é bom, nada para amedrontrar o adversário, mas na cabeça ...



Ao ver o chato jogo da seleção – detesto 0 x 0, não pude deixar de fazer o que os homens dizem que fazemos: ver tudo, menos o jogo.Gente, não é brinquedo não. Que cabelos são aqueles? O do Neymar piorou 100%, o do Robinho é uma cópia bem-feita, porque é tão malfeita quanto, e o que dizer do Daniel Alves? Meu Deus, Amanda até se assustou. Não bastassem os nomes de zoológico do time – Pato, Ganso, o do cabelo de Pintinho, ainda tem esses negócios esdrúxulos na cabeça e nada no pé. Ai, ai, queria que a Rose voltasse a escrever no “Futebatom” para rir de seus comentários irreverentes.

Outra coisa que reparei é como os assentos para os técnicos estão chiques, não? A poltrona onde sentava o Mano - não o meu irmão, é pena - parecia super confortável, toda acolchoada, branca, nos trinques mesmo. O momento mais emocionante deste empate sem graça foi quando apareceu um cachorro no campo. Vocês viram? Tão perdido quanto os jogadores, tadinho.

Enquanto isso as mulheres fizeram bonito na Copa do Mundo, vencendo a Noruega por 3 x 0. Sei não, será que quem não entende de futebol são mesmo as mulheres?