sábado, 28 de agosto de 2010

Noitada feminina às quartas

Peço licença para tangenciar pelo tema futebolístico, do qual nada entendo, para dar meus pitacos sobre uma matéria que achei bem interessante publicada no Segundo Caderno de hoje. Na Zona Sul, os bares e restaurantes estão experimentando uma clientela diferente às quartas-feiras. Como é dia de futebol, a mulherada está saindo junto e deixando os maridos e namorados em casa ou em outros bares/outras casas curtindo o joguinho do time deles e dos adversários - homem adora fazer isso. Tem prazer em ver seu time vencer e em ver o adversário perder, Freud deve explicar.

Que interessante a iniciativa feminina. Bem melhor do que reclamar ou ficar P... É claro que as mulheres dos flamenguistas não têm muito este problema, já que mesmo os mais fanáticos torcedores desistem rapidinho com o time atual (essa eu roubei do meu filho, mas é verdade mesmo). Se a moda pega, hein? Depois que acabarem os campeonatos as mulheres vão continuar na gandaia monogâmica, quem sabe estendê-la a outros dias da semana, convidar também as amigas sem 'avec' e assim a primazia masculina será uma doce lembrança dos áureos tempos do futebol. Mas, pode também ser como diz o Cléber Machado, 'ou não'. Assim não tem como errar, kkkk.

Ainda sobre o futebol, quero dizer que tenho mais um motivo para admirar o Leão, fora aspernas maravilhosas e das quais já falei em outro post. A sinceridade dele. Demitido do Goiás, o técnico abriu o livro e falou o que a gente já sabe, mas poucos dizem. Sua demissão foi política, o presidente do clube tem que dar uma resposta pra torcida, alguém tem que pagar o pato com p minúsculo porque o Pato já está muito bem pago além mares. E mais, falou de dois meses de salários atrasados, da multa que receberá por quebra de contrato, dando valores reais às suposições alardeadas, que só sai depois de receber o que é seu de direito, enfim, parou com aquele discursinho de repetir a mesma lenga-lenga sempre que o time vai mal no campeonato. Gostei. Tomara que alguém pague também o Leão.


terça-feira, 24 de agosto de 2010

Saudades das vovós

Se não morrermos antes, todos vamos envelhecer. E já dizia Tônia Carrero, numa entrevista concedida há anos. “A velhice é uma merda, mas a outra opção é pior”. Pois é, fiquei pensando nisso e bateu uma grande saudade das minhas avós. Ambas passaram pro andar superior na vantagem, digamos assim. A paterna aos 93 anos, a materna aos 95.

Acho que as duas souberam viver muito bem. Minha avó Leosira sempre foi uma salvação para mim. Com pai muito autoritário, cortando as coisinhas bobas de adolescente que eu queria fazer, como pintar a unha de esmalte escuro, fazer sobrancelha, raspar a perna (naquela época se usava gente, acreditem!), colocar uma sainha mais curta, minha avó, mãe dele, era a salvação. Ela dizia. - Escuta aqui, eu deixei a menina pintar a unha da cor que ela quiser, amanhã eu passo aqui pra ver se continua pintada, hein? Meu pai me fuzilava com o olhar, mas deixava, ele não ousava enfrentar a vovó. Vó Leosira gostava de agradar os netos, cozinhava muito bem, fazia nossas vontades, ovo frito pra um, batata frita pro outro, franguinho frito pra terceira (antigamente era tudo frito, e na banha, e a gente não tinha problema de colesterol nem nada). Quando a gente deitava no colo dela, ela fazia cafuné. Era horrível, doía, porque ela não sabia fazer, ela meio que enfiava a unha no casco da gente, mas eu não tinha coragem de reclamar, a vovó era tão boazinha...

A vó Nair, é claro, como sogra, não tinha essa ascendência sobre o meu pai, mas eu não precisava disso pra gostar da vó, era só um ‘plus’. Vó Nair sempre foi muito bacana. Nunca foi chata nem ranzinza, falava baixo com a gente, era delicada e amiga. Eu sempre queria ir pra casa da vovó e balançar no balanção de lá, molhar as plantas, colher pitanga, ouvir as histórias da roça. Ah, essa minha vó também era uma cozinheira de mão cheia. Fazia um bife na frigideira de ferro que todos os netos adoravam ver, era fogo pra tudo que é lado. Um espetáculo pros olhos, pra boca e pro coração. Nunca mais comi um bife tão gostoso. E quando ela fazia gnochi? Juntavam os netos em volta da mesa de fórmica vermelha querendo jogar o trigo e cortar as tiras de massa caseira. Ta ta ta ta ta ta, fazia a faca. E foi na casa da vovó que todo mundo aprendeu a jogar buraco, sueca, bisca, e a não saber perder no jogo. Mas isso já é outra história, era o lado do meu avô que jogava as cartas pro alto, gritava e reclamava à moda italiana. Fazia parte. Então a gente podia destemperar também? Ah tá.

Que vocês possam sentir de longe nosso carinho, saudade e agradecimento. Bença vó.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Todo jornalismo mostra um lado da moeda. Você também vê o outro?


Na edição do último domingo, O Globo publicou em sua página 35, caderno Economia, uma matéria sobre Arianna Huffington, uma mulher que, segundo eles, reinventou o jornalismo on-line. Como coleguinha, me interessou a chamada e fui ler. Gostei.

Em síntese, o que Arianna prega é o jornalismo partidário, de opinião, onde o profissional, repórter, colunista, o que seja, mostra suas crenças e defende suas opiniões sobre os temas badalados na grande mídia.

Bom, na verdade é isso que acontece sempre, só que vem mascarado de uma capa de verdade, imparcialidade, honestidade e outras virtudes que inexistem nesse meio – se alguém souber onde existem, me contem, porque até hoje estou procurando (rsrsrs).

No meu tempo de faculdade (shiii, faz tempo), logo na primeira aula com a Ana Arruda, ela mandou escrever dois textos sobre o aborto, um contra e outro a favor (se o tema não era esse, era algo tão polêmico quanto, saudades da minha ex-boa memória). Ela disse: - É assim que vai ser nas redações, vão te dizer se a matéria é pra ser contra ou favor algo ou alguém e quem não souber fazer, vai dançar. E é isso mesmo. A mídia defende ou ataca quem ou o que melhor convier no momento, e disfarça isso, ou tenta, obtendo sucesso nas grandes massas.

Então, ver alguém que de público se submete ao público, com menos interesse,menos partidarismo, tem sua beleza. Acho que aqui no Brasil iniciativas parecidas também florescem - a internet possibilita isso, talvez com um sucesso menos retumbante, mas não importa, as pessoas estão se colocando mais abertamente. Talvez porque o disfarce tenha sido descoberto, talvez porque tem uma hora que cansa, sei lá. Ainda sinto forte o mau cheiro da hipocrisia, mas acho que está melhorando. Nossa participação, como leitores interativos, estimulados pelos e-mails, tweeter, facebook, orkut e blogs tem um papel nisso. Somos parte deste todo, vamos participar.


sábado, 14 de agosto de 2010

O QUE É LIBERDADE?


Atendendo à sugestão da minha ferrenha leitora, incentivadora, comentarista e amiga também blogueira, Rosemary Timpone, vou falar um pouco sobre liberdade. Começo com uma frase de John Waters, cineasta e escritor, que achei sui generis.

 “Hoje todo gay quer casar. Quando eu era jovem, ser gay significava comemorar a liberdade de não ter filhos, não entrar no Exército por livre e espontânea vontade e não precisar casar”.

Como as coisas mudam com o tempo, não é mesmo? A noção de liberdade também. Eu acho que ser livre passa sobretudo por se sentir livre dentro de nós mesmos, capazes de fazer escolhas que podem e com certeza desagradarão alguns, mas que são escolhas nossas, pessoais, são a nossa marca, aquilo que nos diferencia.

É claro que, como ser social, essa liberdade também não é total, quero dizer, existe um código ao qual devemos todos nos submeter para não sermos alijados ou marginalizados. Não podemos matar, roubar, estuprar, cometer incesto e todas as outras ações concebidas aqui como crimes, por exemplo. São conceitos do nosso mundo ocidental e capitalista. Em outro tipo de organização social a coisa mudaria de figura, mas voltemos ao conceito de liberdade.

No passado, aqui no Brasil, muitos casamentos eram arranjados, os noivos sequer se conheciam. Hoje, depois de anos de convivência, muitos descobrem que também não se conheciam, mas aí já é outra coisa. Também no passado, como bem expressou Waters, os gays, assim como os hippies, eram símbolos de liberdade, de escolhas pessoais que não precisavam se enquadrar nas regras obsoletas e hipócritas ditadas pela sociedade. As drogas também ocuparam esse papel e vários músicos célebres. Elwis não morreu, os Beatles tão pouco. O povo reverencia quem, em sua época, no seu contexto, se rebela e diz um basta ao sistemão opressor.

Na política, o caminho foi parecido. Mais de 20 anos de ditadura para depois conhecermos a democracia, através de luta, insurgência, articulação. Isso também é liberdade.

Mas, felizmente, como o homem sempre tenta evoluir e crescer em seus conceitos, estamos ainda em busca da liberdade, e essa busca já é em si um exercício libertário. Queremos agora uma liberdade que venha com aceitação, sem pré-julgamentos, como inclusão social, para usar um termo da nossa época.

Este blog é um exemplozinho dessa liberdade, no caso de expressão, da minha verdade. E para você, o que é liberdade?

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Um filme pra entrar na lista: ‘Uma noite em 67’

Hoje quero falar de amenidades. Fui ver “Uma noite em 67” e voltei maravilhada. Que filme bonito. Como na época eu era muito pequetitinha, não me lembro de nada, claro, mas os artistas e cantores ainda são destaque na MPB de hoje, e isso é o que torna o filme atual.

De um lado, o clima tenso, divertido e surpreendente de um festival de canções inéditas. De outro, poder assistir às entrevistas com Chico, Caetano, Gil, Edu Lobo, Roberto Carlos, Nelson Motta, Sergio Cabral (o pai, é claro), com depoimentos engraçados, lembranças marcantes e revelações hilárias foi super. O passado e o presente contrapostos. Uma linha do tempo singular num musical documentário de primeira.

Gente, e como evoluímos na qualidade da reprodução do som e imagem nestes 40 anos. Assim é que damos valor à tecnologia. Senti saudades de não ver a Elis, mas quem sabe eles fazem uma noite em um outro ano da década de sessenta de cujo festival ela tenha participado. Fica a sugestão. Se eu fosse crítica de cinema, recomendaria sem susto. Acho que a geração próxima dos 40, 50 anos vai gostar e muito.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Só Hitler é que não pode?

Diz a música da Legião Urbana:

Meu filho vai ter
Nome de santo
Uummhum!
Quero o nome mais bonito


Eu também. Quando meus filhos nasceram, procurei caprichar nos nomes, escolher o significado, esse tipo de coisa. Agora me deparo com o casal de americanos que nomeou um rebento de Adolf Hitler e os outros dois também com nomes nazistas menos conhecidos. Eu já sabia que os americanos são bem problemáticos, e sabe-se lá que razão esdrúxula levou os pais a isso, mas daí a tirar-lhes a guarda dos três e entregá-los para orfanatos vai uma grande distância. Não se poderia mudar a graça das crianças e fazer uma terapia de família para investigar as causas dessa sandice? Ou submeter os pais a acompanhamento com o serviço social? Sei lá, outras soluções menos drásticas. Até porque, se o interesse alegado é o bem estar dos menores, o orfanato é a melhor alternativa? E mais, se o pai conseguiu registrar as crianças é porque não havia na lei americana algo que impedisse essa prática, certo?  Então a punição não é desmedida?

Acho que o Hitler realmente foi o fim da picada, mas os americanos, quando jogaram a bomba em Hiroshima e logo depois em Nagasaki, também não ficaram para trás. Uma coisa é mostrar poderio, força, ameaçar, outra é repetir a dose e matar de uma só tacada mais de 70 mil pessoas diretamente, sem contar nas gerações doentes que se seguiram. Nas duas cidades, mais de 200 mil mortos, em sua maioria civis, sem ao menos um pedido de desculpas americano. E depois o Vietnã, o Iraque, o Afeganistão e continua a lista. Aí eu pergunto. Foi só o Hitler? Ou devemos também proibir os nomes de Harry Truman, Eisenhower, George Bush, etc, etc, etc? Não vai ter espaço nos orfanatos.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Reduzir o índice de violência contra a mulher depende da própria

Amanhã se comemora o 4ª aniversário da Lei Maria da Penha, que aumenta o rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. Uma coisa boa, mas eu fico pensando: como é que tantas mulheres convivem com a violência quase diária de seus companheiros e continuam morando com eles? Que ausência de auto-estima é essa? O que justifica esse masoquismo?

Lembrei de uma empregada doméstica que tive e que faltou ao trabalho três vezes e na última me confidenciou que o marido batia nela. Mostrou as marcas roxas no peito, o ouvido dela inchado do tapão, o chute na barriga. Eu fiquei horrorizada, disse que ela tinha que denunciar o marido imediatamente e sair de casa, mas ela falou que gostava dele e que ele só fazia isso quando bebia. Foge a minha compreensão um amor assim. Contra essa cegueira e ignorância, não há lei que dê jeito, você não acha?

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Pastor da Universal é carreira com concurso e tudo, e paga bem

Gente, falar de futebol, política e religião é briga na certa, né? Eu queria ficar quieta, mas não dá. Veja em que mundo estamos. A Igreja Universal está abrindo concurso para pastor. Salário inicial de R$ 8 mil + benefícios. O que vc acha disso?
Leia a matéria completa acessando o link http//guiame.com.br/v4/53963-1692-Igreja-Universal-abrir-concurso-para-pastor-sal-rio-inicial-de-R-8-mil.html

Porque detesto política

Tinha programado falar de outra coisa, mas as notícias do jornal de hoje me deixaram horrorizadas. Tenho que desabafar.

1ª: O ministro do STJ e o ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal, acusados de VENDER SENTENÇAS para a máfia dos caça-níqueis, processados pelo STF por corrupção e prevaricação, foram condenados pelo Conselho Nacional de Justiça com a pena mais alta. Sabe qual? Aposentadoria compulsória, que no caso dos ditos cujos representa cerca de R$ 25.000/mês, o salário integral dos (in)felizes porque já tinham 35 anos de contribuição. Eu tô maluca ou isso jamais seria uma punição? Em cinco anos o CNJ já aposentou compulsoriamente mais de 15. Que beleza. Esse é o exemplo que o Conselho Nacional de Justiça nos dá. Tramitam no congresso, sem data para votação, emendas que acabariam com a aposentadoria com proventos. Vc imagina a pressa que eles têm pra votar essa questão, né?

2ª:A prefeitura do Rio tem uma dívida com a União de aprox. R$ 6,76 bilhões a ser quitada até 2029, pagando juros mensais, é claro. Sabe o que ela vai fazer para ‘economizar’? Pegar um empréstimo com o Banco Mundial de R$ 1,9 bilhão. Diz que com isso economizará R$ 400 milhões/ano com juros, trocando 9% de juros cobrados pelo governo contra 6% de juros cobrados pelo Bird e aumentando o período de quitação da dívida até 2040. Meu Deus, é provável que meus bisnetos ainda tenham essa dívida nas costas. Tem mais: além do absurdo da situação em si, o Bird para conceder o empréstimo fez outras exigências. Uma delas, cláusula do contrato, é aumentar a idade mínima para a aposentadoria dos professores. Outra é construir escolas de ensino fundamental em favelas em áreas de conflito. Só esqueceram de mandar a mãe do Eduardo Paes ser professora, ganhar pouco, submeter-se ao medo da violência, assaltos, bala perdida etc e ainda com aposentadoria mais longa. O que é isso? Algum advogado poderia me dizer se isso é legal, uma exigência contratual suplantar um direito adquirido do trabalhador?

3ª: Em Salvador, uma rua da periferia foi batizada com o nome de um falecido jornalista, conhecido por defender o assassinato de homossexuais. Suas frases famosas: ‘Mantenha a cidade limpa, mate uma bicha todo dia’ e ‘Matar veados não é homicídio, é caçada’. Alguém me explica como uma pessoa assim, ao invés de ser presa, e ele próprio deveria ser um gay enrustido, porque só os não assumidos têm uma revolta inexplicável dessas (Freud, você explica?) ainda é homenageado??? A galera lá ta protestando. Eu apoio.

Em tempo: Apoio também poder declarar como dependente no IR companheiro homossexual, e casamento gay idem. Por que as pessoas se metem nas opções sexuais dos outros? Que atraso. Vai trepar que é mais gostoso!

domingo, 1 de agosto de 2010

Preconceito até no enterro dos mortos

Li hoje no Globo um artigo que me deixou fula. Uma ‘coleguinha’ jornalista, moradora da zona sul carioca e pegando carona na popularidade da Cissa Guimarães, contou sua história triste de ter ido a três enterros na mesma semana como pano de fundo para falar das mazelas do São João Batista. Até aí, tudo bem. Ela disse que o cemitério está largado às baratas, ou melhor, aos ratos, os animais e os homens larápios. Até aí, normal, quer dizer, anormal, mas uma crítica justa e procedente.

Até que, de repente, ela dá o motivo pelo qual isso é um absurdo. A família dela tem um mausoléu lá, assim como a família de muitas pessoas importantes, autoridades inclusive, que descansarão o sono dos ‘justos’ em Botafogo. Então, é lógico, segundo ela, que as autoridades em vida façam alguma coisa para salvar o cemitério que lhes servirá de morada.

Gente, já enterrei meu pai, minha tia, meus avós, primos, tios e realmente concordo que o cemitério deveria ser mais digno, limpo, seguro, um ambiente onde a gente pudesse sentir algum tipo de conforto espiritual. Mas isso, creio eu, não porque ali jaz esse ou aquele tipo de pessoa, simplesmente porque todo ser humano merece respeito e dignidade, e não só, e às vezes inclusive muito menos, as autoridades ou a elite ou os famosos.

Ainda me choca essa gente que se acha porque mora ali ou porque conhece fulano ou porque já dormiu com sicrano. ‘Do pó viemos, e ao pó voltaremos’, é uma verdade inexorável, válida para toda a humanidade, ‘coleguinha’, e não apenas para os bem nascidos ou para os bem ‘morridos’. Ah, e só para te dar uma luz, que já deu pra perceber que você está nas trevas da ignorância e do preconceito, o São João Batista é administrado pela Santa Casa da Misericórdia, uma entidade particular, que se diz filantrópica.