quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Um filme pra entrar na lista: ‘Uma noite em 67’

Hoje quero falar de amenidades. Fui ver “Uma noite em 67” e voltei maravilhada. Que filme bonito. Como na época eu era muito pequetitinha, não me lembro de nada, claro, mas os artistas e cantores ainda são destaque na MPB de hoje, e isso é o que torna o filme atual.

De um lado, o clima tenso, divertido e surpreendente de um festival de canções inéditas. De outro, poder assistir às entrevistas com Chico, Caetano, Gil, Edu Lobo, Roberto Carlos, Nelson Motta, Sergio Cabral (o pai, é claro), com depoimentos engraçados, lembranças marcantes e revelações hilárias foi super. O passado e o presente contrapostos. Uma linha do tempo singular num musical documentário de primeira.

Gente, e como evoluímos na qualidade da reprodução do som e imagem nestes 40 anos. Assim é que damos valor à tecnologia. Senti saudades de não ver a Elis, mas quem sabe eles fazem uma noite em um outro ano da década de sessenta de cujo festival ela tenha participado. Fica a sugestão. Se eu fosse crítica de cinema, recomendaria sem susto. Acho que a geração próxima dos 40, 50 anos vai gostar e muito.

4 comentários:

  1. Mamãe, para que idade é esse filme?
    Quero ver, vc disse que ficou maravilhaaaaddaaaa!!
    Bjs,

    Amanda

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  2. Querida, é livre, mas eu acho que você não vai curtir. Sabe aquelas músicas que eu gosto e vc acha meio chato? É aquilo a maior parte do tempo. O pessoal da minha idade acho que vai gostar, mas uma menininha fofa que nem vc deve preferir outras baladas. Agora, se mesmo assim vc quiser ver, eu te levo.Bjs.

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  3. Eu ainda não vi o filme mas me lembro exatamente de tudo destes festivais. Do modelo da TV, dos móveis da minha casa, do cheiro de cigarro na sala da minha casa, dos cinzeiros cheios de guimbas, do barulhinho de gelo no copo de whisky, do perfume das mulheres (Calandre), das noites quentes e das conversas sobre as letras das canções que renderam uma redação que fiz e que meu pai foi chamado na escola para saber de onde vinham aquelas idéias que eu ouvia sorrateiramente atrás das portas. Eu tinha 10 anos e 67 foi um ano bom na minha família, muita fartura, estudava em colégio bom, lembro de tudo.
    Quero ver o filme e depois volto aqui para comentar.
    Tem que levar Amanda para ver este filme, ela quer saber o que te deixa tão maravilhada, ela quer entender o teu olhar. Tem que levar ela. Depois contar aqui qual foi a reação dela ao filme.

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  4. O filme é divertido, informativo, emocionante, histórico. Eu era criança em 67 (de 8 para 9 anos), mas vivi e fui formado naquele espírito jovem e contestador. Somos dessa geração que não vai envelhecer nunca, apenas é jovem há mais tempo.

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