domingo, 28 de março de 2010

Sobre a morte - parte I

Meu convite foi pra falar de vida, então queria começar com a morte
Diz Dalai Lama:
.... Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde.
E por pensarem ansiosamente no futuro, esquecem do presente, de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer... e morrem como se nunca tivessem vivido.

A morte enseja múltiplos e contraditórios pensamentos. É um tema enoooorme. Então vamos como Jack, the stripper? Diga lá:
O que você acha da morte? Ela te assusta? Tem medo de sofrer por perder alguém querido?

O assunto continua em debate amanhã, e você está convidadíssimo. Venha conferir e no final me diga se sua visão da morte mudou alguma coisa com nosso debate.
Beijos carinhosos

2 comentários:

  1. A existência da morte, do desaparecimento, é simplesmente o maior fator de valorização da vida, do tempo que temos nesse mundo. Um tempo valioso, exatamente porque terá um fim.
    É a morte que faz a vida valiosa.
    O que torna uma partida de futebol - ou outro esporte - emocionante é o fato de que ela tem um limite de tempo. Temos esse tempo para fazer os gols. Depois não adianta. Depois não existe.
    Por isso, a rigor, deveríamos ser extremamente intolerantes com o desperdício do nosso tempo. Ele é muito valioso para "escorrer pelo ralo" com discussões bobas, assuntos-abobrinha e burrices em geral.
    Gastemos o tempo que temos (ou seja, usemos a vida) em coisas edificantes e prazerosas. Também nas coisas desagradáveis - mas necessárias. Não percamos 1 minuto com a anti-vida.
    Aceitemos a morte como mola-mestra da vida, mas execremos a "morte em vida", tão comum e que muitas vezes nos consome imperceptível, secreta, com uma vilania que só ela mesma, a morte, poderia engendrar.

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