Publicar um livro é literalmente um sonho
é a possibilidade de partilhar o seu eu,
de dividir-se multiplicando-se
em cada leitor.
É plantar uma semente
e ver florir
como frutos
palavras que foram libertadas.
O caderno Prosa de hoje, 1º de setembro de 2012, traz uma
página inteira sobre a autopublicação de livros. Há interessantes considerações
sobre o futuro dos editores, o crescimento da publicação eletrônica e coisas do
gênero, mas não quero me deter em nada disso. Acho que o que faltou na
abordagem do tema foi falar de sonhos.
Sim, porque, publicar um livro é literalmente um sonho, a
realização de uma coisa que você pensou que ficaria circunscrita às suas
ideias, pensamentos, rascunhos impressos. É a possibilidade de partilhar o seu
eu, de dividir-se multiplicando-se em cada leitor que lhe honrar com a sua
leitura própria e peculiar do que você pensou ter dito. É plantar uma semente e
ver florir como frutos palavras que foram libertadas.
Hoje em dia, a tecnologia nos permite dar esse passo a mais,
é possível e viável financeiramente imprimir livros por sua conta sem que você
vá à falência por causa disso. Você pode começar pequeno e ir crescendo à
medida do interesse de seus leitores. Tenho inúmeros colegas que já trilharam esse caminho e o
sorriso que trazem estampado no rosto pela conquista é a melhor resposta ao
julgo das editoras, que naturalmente em primeiro lugar vêem seus bolsos. Nada
contra, é um critério, mas há outros.
Já agendou? 25 de
setembro, às 20h, na Sala Carlos Couto do Teatro Municipal de Niterói, venha
sonhar junto comigo em Travessia do Verso