quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Saiu a lista dos finalistas do prêmio UFF de literatura. E estamos nessa!



Amigos, que alegria ver a notícia da divulgação dos finalistas do Prêmio UFF de literatura 2012. Estou entre os 20 na categoria Crônica e meu gato entre os 20 na categoria Contos. Agora é ficar na torcida para o dia 17 de dezembro, quando conheceremos a classificação final.

Reproduzo abaixo a notícia da UFF. Quem quiser conhecer todos os finalistas, basta clicar no link que segue.

Divulgada lista de finalistas do Prêmio UFF de Literatura
24/10/2012

O júri do 6º Prêmio UFF de Literatura – Poesia, Crônica e Conto concluiu seu trabalho de seleçãoescolhendo 20 textos de cada categoria para integrar a antologia que será lançada na festa de premiação do dia 17 de dezembro, no Solar do Jambeiro, em Niterói. Na ocasião, será divulgado o resultado final, com anúncio do vencedor de cada categoria e que, além do Troféu Itapuca, ainda ganhará um laptop. 

A edição deste ano apresentou como tema “O Contador de Histórias”, em homenagem ao centenário do escritor e jornalista Luís Antônio Pimentel. O concurso tem o patrocínio da Imprensa Oficial do Estado do Rio de Janeiro, da Fundação Euclides da Cunha e da Pró-Reitoria de Extensão da UFF. 

--> Confira a lista de finalistas.

http://www.noticias.uff.br/noticias/2012/10/premio-uff-literatura-finalistas-por-categoria.pdf

sábado, 20 de outubro de 2012

Olha eu no "O Globo"



Compartilho com vocês uma reportagem publicada no Globo Niterói de hoje, 20 de outubro, aliás Dia do Poeta. São quatro autores de Niterói e região, eu um deles, que falam de sua relação com a literatura.
Quanto às informações que dizem respeito a mim, faço as seguintes retificações: meu sobrenome é Magnago (e não Magnano), fiz jornalismo na UFRJ (e não na UFF) e o nome do meu blog é Alma Levada (e não Alma Lavada), rsrsrs. Ah, a imprensa...

Caso não dê para ler a matéria no recorte acima, segue o texto:


Raquel de Medeiros, Cyana Leahy, Paulo Henrique Brazão e Rita Magnano têm uma paixão em comum: a palavra. Desde a infância, a leitura fazia parte do cotidiano. Logo, veio a escrita.
No caso do jornalista Paulo Brazão, a arte de escrever foi descoberta aos 7 anos. Quando estudava no Instituto Abel, em Icaraí, recebeu seus primeiros prêmios, em concursos internos. Na adolescência, rascunhou algumas histórias fantasiosas e, aos 16, percebeu que sua habilidade era de escrever contos. Dos 18 aos 20, produziu bastante. O resultado pode ser conferido na primeira coletânea do autor, “Desilusões, devaneios e outras sentimentalidades”, da Editora Faces, que será lançado hoje, às 17h, na livraria Gutemberg, em Icaraí.

— O livro toca em temas como traição, decepções, suicídio e assassinatos, mas também apresenta situações inusitadas, quase absurdas, que chegam a ser cômicas, pincelando um pouco de romance e até erotismo em alguns contos. Uma tônica presente em quase todas as histórias é o sarcasmo — explica Brazão.

O amor em diferentes tons
Assim como Brazão, Raquel Medeiros é estreante no meio. Recentemente, publicou sua primeira obra, “Contos da chaleira”. O livro reúne 26 contos, nos quais o amor perpassa as tramas em diferentes tons.
— O amor pela literatura, por exemplo, é tema do conto de abertura, “A menina que roubava livros de Lygia Fagundes Telles”. A paixão pelos livros e pela escrita é abordada ainda como fonte de transformação pessoal e ponte entre as pessoas nos contos “História de desconcerto” e “Histórias da chaleira”. Os encontros e desencontros dos amantes e as relações de amor em família e entre amigos são outros temas desenvolvidos nas histórias — conta.
Raquel reconhece que sempre foi muito observadora. Depois que começou a escrever, entretanto, o mundo se mostrou ainda mais interessante, porque tudo, segundo ela, pode virar inspiração para uma boa história.

Quando a poesia é o primeiro passo
Rita Magnano inciou a relação com a escrita quando começou a rabiscar algumas poesias. Ela deixou o fazer literário de lado por algum tempo e foi redescobri-lo durante o curso de Jornalismo na UFF. No início de 2010, surgiu, então, a vontade de mostrar alguns escritos e decidiu publicá-los no blog “Alma lavada”. No mês passado, lançou “Travessia do verso”, um livro dividido em cinco momentos.
— Começa centrado na nossa busca de autoconhecimento, passa por algumas reflexões sobre a vida, a arte, o amor e os sonhos, e termina refazendo essa travessia de crescimento, trilhando o caminho da criança ao adulto que existe em nós, num movimento que é cíclico, ora um ora outro sobressai, dependendo do nosso momento — explica Rita.
A niteroiense Cyana, que também começou pela poesia, hoje já soma, em sua trajetória de escritora, seis livros do gênero literário, cinco de contos e seis de pesquisas acadêmicas. Para ela, o ato de escrever representa quase tudo.
— Como toda forma de arte, alimenta os sentidos, as emoções, o pensamento. Quando falta inspiração, fico meio perdida — relata Cyana, que agora se dedica à finalização de três obras: “Perplexidades e similitudes”, “Mulheres invisíveis” e “O que é a educação literária”.



sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Feliz Dia das Crianças!


A infância passa que nem percebemos. 
Depois percebemos que ela não passa nunca. 
Carregamos sua memória
- nossa -
para o sempre dos nossos dias 
e com ela forjamos 
boa parte do que somos e seremos. 
Então, que deixemos a criança aflorar 
sem olhares de veto, 
conservemos meninos e meninas 
o nosso coração que ri e chora
mas que aprendeu e pode ensinar
a amar.




Na feira de bebês, pasmem
não se vendem bebês.
Que alívio sentiu minha menina
amedrontada por seus pares mais miúdos

Se mamãe tem que pagar
as férias da empregada,
é absurdo, porque ela pode...
escolher ir para Paris

A gente brinca, a gente ri,
mas quem conhece
o mundo desses pequenos?

E se desconhecemos
conceitos de perceber,
como saber a força
do que representam?

Gente pequena, também já fui,
não me lembro porque chorei,
mas as lágrimas, as verto ainda
procurando o que não sei

De mim ficaram enganos
da humanidade ferida
em mim ficarão desenganos
para o resto da vida.

domingo, 7 de outubro de 2012

Brasileira, sim senhor

Mais uma noite especial para minhas recordações. Ontem, 6 de outubro, fui agraciada com o 1º lugar no Concurso de Poesias promovido pela Glia (Niterói), onde tradicionalmente acontecem os cafés-concertos produzidos por Dília. O maridão recebeu Menção Honrosa e a coleguinha Maria Luiza, de cujas poesias sou fã, foi premiada com o 3º lugar.

Dília, a incentivadora mor dos poetas,
fez a honra de entregar-me os prêmios
Kátia, a cantora, entregou a Menção Honrosa a novaes/
Maria Luiza recebeu seu prêmio das mãos de Edith,
que carinhosa e lindamente os confeccionou
Os jurados: Cecchetti, Carlos e Gracinda

 A poesia premiada chama-se Brasileira, e segue abaixo:

Em mim cabe um país inteiro
de estrangeiros
que falam tantas línguas
e outros mil dialetos.

Entendo bem pouca coisa,
mas vai pela mímica
de adivinhar o sabor da vida
 - que só acontece de fato
quando se deixa entrar
o ar frio de noite
e depois o doce quente do sol -
no tempero desses aromas
de quente e frio
se desfaz o meu vazio
e forjo meu coração.

Cada batida um sino
avisando quem chegou e
quem partiu.

Há sempre visita na casa
às vezes mal educada
outras tantas, assombrada
mas eu deixo a porta aberta
para que me saiam os forasteiros
de fora de mim.

Na soleira, pertinho assim
é que me adentro,
brasileira enfim


Flagrantes do Café-concerto, para nosso deleite

Dília, Cris, em momento de
dramatização, e Amarildo
Elenir abriu o café-concerto com o poema  Motivo