Quanto às informações que dizem respeito a mim, faço as seguintes
retificações: meu sobrenome é Magnago (e não Magnano), fiz jornalismo na UFRJ (e
não na UFF) e o nome do meu blog é Alma Levada (e não Alma Lavada), rsrsrs. Ah, a imprensa...
Caso não dê para ler a matéria no recorte acima, segue o texto:
Raquel de Medeiros, Cyana Leahy, Paulo Henrique Brazão e Rita Magnano têm uma paixão em comum: a palavra. Desde a infância, a leitura fazia parte do cotidiano. Logo, veio a escrita.
No caso do jornalista Paulo Brazão, a arte de escrever foi descoberta aos 7 anos. Quando estudava no Instituto Abel, em Icaraí, recebeu seus primeiros prêmios, em concursos internos. Na adolescência, rascunhou algumas histórias fantasiosas e, aos 16, percebeu que sua habilidade era de escrever contos. Dos 18 aos 20, produziu bastante. O resultado pode ser conferido na primeira coletânea do autor, “Desilusões, devaneios e outras sentimentalidades”, da Editora Faces, que será lançado hoje, às 17h, na livraria Gutemberg, em Icaraí.
— O livro toca em temas como traição, decepções, suicídio e assassinatos, mas também apresenta situações inusitadas, quase absurdas, que chegam a ser cômicas, pincelando um pouco de romance e até erotismo em alguns contos. Uma tônica presente em quase todas as histórias é o sarcasmo — explica Brazão.
O amor em diferentes tons
Assim como Brazão, Raquel Medeiros é estreante no meio. Recentemente, publicou sua primeira obra, “Contos da chaleira”. O livro reúne 26 contos, nos quais o amor perpassa as tramas em diferentes tons.
— O amor pela literatura, por exemplo, é tema do conto de abertura, “A menina que roubava livros de Lygia Fagundes Telles”. A paixão pelos livros e pela escrita é abordada ainda como fonte de transformação pessoal e ponte entre as pessoas nos contos “História de desconcerto” e “Histórias da chaleira”. Os encontros e desencontros dos amantes e as relações de amor em família e entre amigos são outros temas desenvolvidos nas histórias — conta.
Raquel reconhece que sempre foi muito observadora. Depois que começou a escrever, entretanto, o mundo se mostrou ainda mais interessante, porque tudo, segundo ela, pode virar inspiração para uma boa história.
Quando a poesia é o primeiro passo
Rita Magnano inciou a relação com a escrita quando começou a rabiscar algumas poesias. Ela deixou o fazer literário de lado por algum tempo e foi redescobri-lo durante o curso de Jornalismo na UFF. No início de 2010, surgiu, então, a vontade de mostrar alguns escritos e decidiu publicá-los no blog “Alma lavada”. No mês passado, lançou “Travessia do verso”, um livro dividido em cinco momentos.
— Começa centrado na nossa busca de autoconhecimento, passa por algumas reflexões sobre a vida, a arte, o amor e os sonhos, e termina refazendo essa travessia de crescimento, trilhando o caminho da criança ao adulto que existe em nós, num movimento que é cíclico, ora um ora outro sobressai, dependendo do nosso momento — explica Rita.
A niteroiense Cyana, que também começou pela poesia, hoje já soma, em sua trajetória de escritora, seis livros do gênero literário, cinco de contos e seis de pesquisas acadêmicas. Para ela, o ato de escrever representa quase tudo.
— Como toda forma de arte, alimenta os sentidos, as emoções, o pensamento. Quando falta inspiração, fico meio perdida — relata Cyana, que agora se dedica à finalização de três obras: “Perplexidades e similitudes”, “Mulheres invisíveis” e “O que é a educação literária”.