Estou muito, muito triste com a situação no Japão. Mais uma vez o homem é forçado a ver que toda a alta tecnologia apontada como alavanca do desenvolvimento, como progresso e tudo o mais não é nada comparado à força da natureza. É uma lição de humildade que precisa acordar os governos no mundo para que novas tragédias não se repitam.
Vejo a Angela Merkel afirmando que vai fechar todas as usinas nucleares da Alemanha anteriores a 1980, nem que seja por decreto, e acho muito oportuna sua fala. Mesmo que seja eleitoreira, como diz a oposição, não importa, é em prol da segurança. Governos da China, México, Alemanha, Grã-Bretanha, Austrália e outros recomendam que seus cidadãos deixem o Japão.
O Brasil, no entanto, diz que aguarda que a instrução venha do governo japonês. Ora, se a Dilma estivesse lá eu queria ver ela aguardar alguma coisa. Eles nem sabem ao certo a dimensão dessa catástrofe sem precedentes. Se Tókio, a 270 km do local de vazamento radioativo, já está afetado, por conta da direção dos ventos, é tudo imprevisível. A natureza não pede licença nem permissão. E nos mostra a cada dia que precisamos respeitá-la para sobreviver. O que acontece no Japão hoje pode acontecer de forma similar ou não em qualquer outra parte do mundo. O Japão somos nós, hoje ou amanhã.
É apavorante a situação do Japão. é A catástrofe das catástrofes. Uma hecatombe. Nâo tenho conhecimentos técnicos, políticos e econômicos para avaliar ao certo a dimensão da tragédia. Tenho certeza que o mundo todo será afetado de alguma maneira. Vamos olhar pelo lado positivo o Chavez, que para mim é o maluco dos malucos com poder, abortou a idéia de desenvolvimento da energia nuclear. Menos mal né?
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