quinta-feira, 7 de abril de 2011

O suadouro que foi preparar sushis e sashimis

Queria contar para vocês minha experiência inusitada de fazer um curso de culinária japonesa. Não fossem pelas minhas pernas, que reclamaram muitíssimo do sábado quase todo em pé, logo elas que estão acostumadas a ficar o dia todo dobradinhas, se enfiando por baixo da cadeira, teria sido ótimo, mas foi muito bom. Primeiro porque aprender é formidável e segundo porque a comida japonesa é sensacional.

Aí vocês vão me perguntar. Saiu de lá sushiwoman? Claro que não, nem pretendia, um dia só, imagine, mas deu para me aventurar lá em casa. Entrei no site do mercado oriental e saí comprando os ingredientes que precisava, tomando cuidado para não comprar do Japão, porque se a Anvisa só inspeciona por amostragem, cabe a nós mesmos evitar produtos radioativos. E, pasmem, quase não usamos nada de lá afinal. O arroz vem do Uruguai, as algas podem ser chinesas, o salmão é chileno, o congro é argentino e por aí vai.

Veio tudo muito direitinho, a internet é uma benção, e no dia que chegou fui ao mercado com as meninas comprar os perecíveis restantes. Tudo certo, eu achava, cozinha vamos nós. Eram 18:30h mais ou menos. Eu calculava que lá pelas 20:30h os sushis e sashimis estariam prontos. Nananinanão. Mesmo com ajuda (Felipe ralou cenoura, lavou alface, fez bolinho de arroz, cortou laranja, Amanda colocou a mesa, abanou o arroz – é, tem isso - e o maridão tentou cortar o pepino, mas cortou a manga e o morango muito bem. A Helena? Ah, essa gatinha manhosa estava no bem bom vendo TV) minha primeira investida oriental só saiu às 21h, e a fome era tanta que deixei o banho para depois e a cozinha, só Deus e a Marinete podem responder pela sua sobrevivência até a manhã seguinte.

No fim, queridos amigos, ficou tudo gostoso, mas a gente só tirou a foto no início porque os sushis estavam quase caindo. Na hora da gente se servir era arroz pra tudo que é lado. O must foi o salmão skin, frito no óleo de gergelim, muito bom mesmo.

Para mostrar que não fiquei traumatizada, vou encarar a dureza de novo quando chegar meu segundo pedido de complementos. Vou começar com três horas e meia de antecedência e deixar algumas coisas adiantadas. Espero assim poder tomar um banho antes e não ver as cabeças querendo cair de sono sobre a mesa. Aí vou tirar mais fotos para vocês. Sayonara!

6 comentários:

  1. Muito bom Rita, só você para se aventurar nisso, é muito mais fácil comprar tudo pronto, ir para o restaurante depois de um belo banho, mas pela foto ficou sensacional.
    Queria te dizer que homens não entendem de pepinos.
    Me diverti muito com a forma como você descreveu.

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  2. Na minha última mudança eu encontrei 1 página inteira de jornal ensinando a cozinhar um polvo. Ensinado as primeiras etapas de como se limpa um polvo. Vi a data da página no jornal e vi que eu tinha em torno de 30 anos. Rasguei a página porque a trabalheira que dá para se fazer um polvo só mesmo aos 30 anos. Querida, liga para o delivery.

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  3. Pepinos, mandiocas e outras leguminosas de duplo sentido... são mesmo um problema!

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  4. Nesse jantar eu meio que entendi porque os restaurantes preferem os sushiMEN.... rsrsrs... Dá-lhe, Rita! Mais uns treininhos e vc chega lá!

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  5. É isso aí cunhada!!! Estou gostando de ver!!! rsrsrsrs

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  6. Muito legal Rita!Experimentar,fazer algo q nunca fez e ter o gostinho da superação.Ir ao restaurante é mais fácil,porém comum,não teria esse epsódio divertido para nos narrar.Parabéns!Bjs

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