Muitos filmes me impressionaram e ficarão, espero, guardados em minha memória enquanto estiver por aqui, mas Matrix tem uma relevância e uma atualidade que me fazem lembrar dele muito frequentemente. Encontro essa s a c u d i d a em alguns quadrinhos publicados diariamente no jornal. Um deles é "A cabeça é a ilha", nos chamando a atenção, com graça, para que vida é essa que estamos levando, que não é nossa, em que entramos numa gravitacional espantosa quando de frente ao espelho do real.
Legal. Esses quadrinhos são espertos mesmo... Com humor ácido, denunciam algumas idiotices virtuais e reais (como nosso comportamento diante da "net"). Uma das funções mais nobres do humor: apontar o "rei nu", desmascarar, revelar a verdadeira essência das coisas, geralmente escondidas pelas luzes brilhantes dos operadores dessa Matrix em que vivemos. Parabéns!
ResponderExcluirSabe Rita, ultimamente não consigo mais definir o que é real do que é concreto. Quando isso acontece, lembro de algo que Nietzsche falou, é mais ou menos assim: a verdade é ilusão porque se julga verdade e a ilusão é verdade porque sabe que é ilusão. Tanto no Real quanto no Virtual, existe uma fronteira entre os que não passam da superfície e os pouquíssimos que se arriscam para além da superfície. Ah! Preciso urgentemente de ingerir a pílula "EQUILIBRIUM" ou talvez a de "PRUDENTIA", tão recomendada por Aristóteles (hoje estou com espírito medieval) rsrsr
ResponderExcluirMuito legal ver como o que lemos nos suscita pensamentos tão interessantes. Helene, não tome essas pílulas não, estamos 'nas nuvens', agora é hora de liberar a loucura, rsrsrs.
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