Não provou meu corpo o sabor do mel
atiçou apenas a vida
ferveu meu sangue
e conteve a ebulição.
Prometi o certo
dei o que não tinha
mas foi tudo em vão.
Antes não conhecer amor assim
doente te espiava
seguia a ele
dormir não podia mais
eu, inquieto, só te queria
O algoz do meu peito
traía a ti, Marina minha
sem dó
e tu embuchada
nenhum anel a ornar a mão.
Foi quando seu Ivo me trouxe a corda
“Acorda meu bruto”
briga de monstros
‘despacifico’
a angústia me estrangula
enforco a ditadura do direito
mato o Julião
e agora me sobra a culpa
o medo de vir à tona
verdade sem redenção
Ah Marina, você foi meu fel.
Muito bom! Parabéns!! Gosto como os livros te inspiram. Bjs.
ResponderExcluirMuito bom! Melhor ainda por ter se inspirado no Graciliano: um autor admirável.
ResponderExcluirHélio Penna
Perfeito
ResponderExcluirMaravilha, Rita! Eu diria que "Angústia" foi uma leitura maravilhosa. Você soube expressar os sentimentos. Marina foi mesmo coisa amarga, traiçoeira. Luis da Silva merecia encontrar pessoas que o colocassem para cima, valorizasse o seu potencial, porque ele tinha, mas não poderia acontecer no ambiente que ele frequentava.
ResponderExcluirAs leituras nos impulsionam a escrever. Isso é tão bom.
Parabéns! Belo poema!
Beijos! Sonia Salim
Queridos Newton, Hélio, Rose e Sonia, muito grata pelo incentivo de vocês. À medida que escrevemos vamos perdendo algumas inibições que travam não apenas as palavras, mas também os sentimentos. Escrever é libertador. Não sou adapta do Mc Donald´s, mas amo muito tudo isso, rsrsrs.
ResponderExcluir