sábado, 1 de março de 2014

Carnaval, poesia dos pés à cabeça

Manhã de carnaval
meu samba quer espreguiçar
e ao ritmo de tantas páginas
sair com loucas fantasias



Foto do Blog do Alienista


Vem, vamos dançar
marchinhas sem pé
representar nessa alegoria
a alegria perdida dos dias
sem festa

Toma meu enredo
faz-me rir dessa desdita
faz-me rir de mim
que é por isso que vale a pena
a vida.

4 comentários:

  1. Ritinha minha querida, lindo poema, eu o estou ruminando viu, depois te escrevo minhas impressões.

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    1. Obrigada, querida. Espero ansiosa o resultado de suas ruminações. Bjs.

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  2. Sobre a poesia: gostei desses versos da primeira estrofe como se fosse um belíssimo e carnavalesco apólogo que me faz pensar no nascer. na segunda estrofe, um belo convite alegórico e metalinguístico que me remete ao processo de crescimento pessoal. no ultimo, uma sintese do todo e do amadurecimento do ser que toma as rédeas de sua vida e percebe que a flexibilidade é o instrumento mais importante na vida.

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