Diz a música da Legião Urbana:
Meu filho vai ter
Nome de santo
Uummhum!
Quero o nome mais bonito
Eu também. Quando meus filhos nasceram, procurei caprichar nos nomes, escolher o significado, esse tipo de coisa. Agora me deparo com o casal de americanos que nomeou um rebento de Adolf Hitler e os outros dois também com nomes nazistas menos conhecidos. Eu já sabia que os americanos são bem problemáticos, e sabe-se lá que razão esdrúxula levou os pais a isso, mas daí a tirar-lhes a guarda dos três e entregá-los para orfanatos vai uma grande distância. Não se poderia mudar a graça das crianças e fazer uma terapia de família para investigar as causas dessa sandice? Ou submeter os pais a acompanhamento com o serviço social? Sei lá, outras soluções menos drásticas. Até porque, se o interesse alegado é o bem estar dos menores, o orfanato é a melhor alternativa? E mais, se o pai conseguiu registrar as crianças é porque não havia na lei americana algo que impedisse essa prática, certo? Então a punição não é desmedida?
Acho que o Hitler realmente foi o fim da picada, mas os americanos, quando jogaram a bomba em Hiroshima e logo depois em Nagasaki, também não ficaram para trás. Uma coisa é mostrar poderio, força, ameaçar, outra é repetir a dose e matar de uma só tacada mais de 70 mil pessoas diretamente, sem contar nas gerações doentes que se seguiram. Nas duas cidades, mais de 200 mil mortos, em sua maioria civis, sem ao menos um pedido de desculpas americano. E depois o Vietnã, o Iraque, o Afeganistão e continua a lista. Aí eu pergunto. Foi só o Hitler? Ou devemos também proibir os nomes de Harry Truman, Eisenhower, George Bush, etc, etc, etc? Não vai ter espaço nos orfanatos.
Coisas que afetam nossa vida cotidiana, sentimentos, sensações, pensamentos, filosofia, partilhar tudo isso
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
Reduzir o índice de violência contra a mulher depende da própria
Amanhã se comemora o 4ª aniversário da Lei Maria da Penha, que aumenta o rigor das punições das agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar. Uma coisa boa, mas eu fico pensando: como é que tantas mulheres convivem com a violência quase diária de seus companheiros e continuam morando com eles? Que ausência de auto-estima é essa? O que justifica esse masoquismo?
Lembrei de uma empregada doméstica que tive e que faltou ao trabalho três vezes e na última me confidenciou que o marido batia nela. Mostrou as marcas roxas no peito, o ouvido dela inchado do tapão, o chute na barriga. Eu fiquei horrorizada, disse que ela tinha que denunciar o marido imediatamente e sair de casa, mas ela falou que gostava dele e que ele só fazia isso quando bebia. Foge a minha compreensão um amor assim. Contra essa cegueira e ignorância, não há lei que dê jeito, você não acha?
Lembrei de uma empregada doméstica que tive e que faltou ao trabalho três vezes e na última me confidenciou que o marido batia nela. Mostrou as marcas roxas no peito, o ouvido dela inchado do tapão, o chute na barriga. Eu fiquei horrorizada, disse que ela tinha que denunciar o marido imediatamente e sair de casa, mas ela falou que gostava dele e que ele só fazia isso quando bebia. Foge a minha compreensão um amor assim. Contra essa cegueira e ignorância, não há lei que dê jeito, você não acha?
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Pastor da Universal é carreira com concurso e tudo, e paga bem
Gente, falar de futebol, política e religião é briga na certa, né? Eu queria ficar quieta, mas não dá. Veja em que mundo estamos. A Igreja Universal está abrindo concurso para pastor. Salário inicial de R$ 8 mil + benefícios. O que vc acha disso?
Leia a matéria completa acessando o link http//guiame.com.br/v4/53963-1692-Igreja-Universal-abrir-concurso-para-pastor-sal-rio-inicial-de-R-8-mil.html
Leia a matéria completa acessando o link http//guiame.com.br/v4/53963-1692-Igreja-Universal-abrir-concurso-para-pastor-sal-rio-inicial-de-R-8-mil.html
Porque detesto política
Tinha programado falar de outra coisa, mas as notícias do jornal de hoje me deixaram horrorizadas. Tenho que desabafar.
1ª: O ministro do STJ e o ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal, acusados de VENDER SENTENÇAS para a máfia dos caça-níqueis, processados pelo STF por corrupção e prevaricação, foram condenados pelo Conselho Nacional de Justiça com a pena mais alta. Sabe qual? Aposentadoria compulsória, que no caso dos ditos cujos representa cerca de R$ 25.000/mês, o salário integral dos (in)felizes porque já tinham 35 anos de contribuição. Eu tô maluca ou isso jamais seria uma punição? Em cinco anos o CNJ já aposentou compulsoriamente mais de 15. Que beleza. Esse é o exemplo que o Conselho Nacional de Justiça nos dá. Tramitam no congresso, sem data para votação, emendas que acabariam com a aposentadoria com proventos. Vc imagina a pressa que eles têm pra votar essa questão, né?
2ª:A prefeitura do Rio tem uma dívida com a União de aprox. R$ 6,76 bilhões a ser quitada até 2029, pagando juros mensais, é claro. Sabe o que ela vai fazer para ‘economizar’? Pegar um empréstimo com o Banco Mundial de R$ 1,9 bilhão. Diz que com isso economizará R$ 400 milhões/ano com juros, trocando 9% de juros cobrados pelo governo contra 6% de juros cobrados pelo Bird e aumentando o período de quitação da dívida até 2040. Meu Deus, é provável que meus bisnetos ainda tenham essa dívida nas costas. Tem mais: além do absurdo da situação em si, o Bird para conceder o empréstimo fez outras exigências. Uma delas, cláusula do contrato, é aumentar a idade mínima para a aposentadoria dos professores. Outra é construir escolas de ensino fundamental em favelas em áreas de conflito. Só esqueceram de mandar a mãe do Eduardo Paes ser professora, ganhar pouco, submeter-se ao medo da violência, assaltos, bala perdida etc e ainda com aposentadoria mais longa. O que é isso? Algum advogado poderia me dizer se isso é legal, uma exigência contratual suplantar um direito adquirido do trabalhador?
3ª: Em Salvador, uma rua da periferia foi batizada com o nome de um falecido jornalista, conhecido por defender o assassinato de homossexuais. Suas frases famosas: ‘Mantenha a cidade limpa, mate uma bicha todo dia’ e ‘Matar veados não é homicídio, é caçada’. Alguém me explica como uma pessoa assim, ao invés de ser presa, e ele próprio deveria ser um gay enrustido, porque só os não assumidos têm uma revolta inexplicável dessas (Freud, você explica?) ainda é homenageado??? A galera lá ta protestando. Eu apoio.
Em tempo: Apoio também poder declarar como dependente no IR companheiro homossexual, e casamento gay idem. Por que as pessoas se metem nas opções sexuais dos outros? Que atraso. Vai trepar que é mais gostoso!
1ª: O ministro do STJ e o ex-vice-presidente do Tribunal Regional Federal, acusados de VENDER SENTENÇAS para a máfia dos caça-níqueis, processados pelo STF por corrupção e prevaricação, foram condenados pelo Conselho Nacional de Justiça com a pena mais alta. Sabe qual? Aposentadoria compulsória, que no caso dos ditos cujos representa cerca de R$ 25.000/mês, o salário integral dos (in)felizes porque já tinham 35 anos de contribuição. Eu tô maluca ou isso jamais seria uma punição? Em cinco anos o CNJ já aposentou compulsoriamente mais de 15. Que beleza. Esse é o exemplo que o Conselho Nacional de Justiça nos dá. Tramitam no congresso, sem data para votação, emendas que acabariam com a aposentadoria com proventos. Vc imagina a pressa que eles têm pra votar essa questão, né?
2ª:A prefeitura do Rio tem uma dívida com a União de aprox. R$ 6,76 bilhões a ser quitada até 2029, pagando juros mensais, é claro. Sabe o que ela vai fazer para ‘economizar’? Pegar um empréstimo com o Banco Mundial de R$ 1,9 bilhão. Diz que com isso economizará R$ 400 milhões/ano com juros, trocando 9% de juros cobrados pelo governo contra 6% de juros cobrados pelo Bird e aumentando o período de quitação da dívida até 2040. Meu Deus, é provável que meus bisnetos ainda tenham essa dívida nas costas. Tem mais: além do absurdo da situação em si, o Bird para conceder o empréstimo fez outras exigências. Uma delas, cláusula do contrato, é aumentar a idade mínima para a aposentadoria dos professores. Outra é construir escolas de ensino fundamental em favelas em áreas de conflito. Só esqueceram de mandar a mãe do Eduardo Paes ser professora, ganhar pouco, submeter-se ao medo da violência, assaltos, bala perdida etc e ainda com aposentadoria mais longa. O que é isso? Algum advogado poderia me dizer se isso é legal, uma exigência contratual suplantar um direito adquirido do trabalhador?
3ª: Em Salvador, uma rua da periferia foi batizada com o nome de um falecido jornalista, conhecido por defender o assassinato de homossexuais. Suas frases famosas: ‘Mantenha a cidade limpa, mate uma bicha todo dia’ e ‘Matar veados não é homicídio, é caçada’. Alguém me explica como uma pessoa assim, ao invés de ser presa, e ele próprio deveria ser um gay enrustido, porque só os não assumidos têm uma revolta inexplicável dessas (Freud, você explica?) ainda é homenageado??? A galera lá ta protestando. Eu apoio.
Em tempo: Apoio também poder declarar como dependente no IR companheiro homossexual, e casamento gay idem. Por que as pessoas se metem nas opções sexuais dos outros? Que atraso. Vai trepar que é mais gostoso!
domingo, 1 de agosto de 2010
Preconceito até no enterro dos mortos
Li hoje no Globo um artigo que me deixou fula. Uma ‘coleguinha’ jornalista, moradora da zona sul carioca e pegando carona na popularidade da Cissa Guimarães, contou sua história triste de ter ido a três enterros na mesma semana como pano de fundo para falar das mazelas do São João Batista. Até aí, tudo bem. Ela disse que o cemitério está largado às baratas, ou melhor, aos ratos, os animais e os homens larápios. Até aí, normal, quer dizer, anormal, mas uma crítica justa e procedente.
Até que, de repente, ela dá o motivo pelo qual isso é um absurdo. A família dela tem um mausoléu lá, assim como a família de muitas pessoas importantes, autoridades inclusive, que descansarão o sono dos ‘justos’ em Botafogo. Então, é lógico, segundo ela, que as autoridades em vida façam alguma coisa para salvar o cemitério que lhes servirá de morada.
Gente, já enterrei meu pai, minha tia, meus avós, primos, tios e realmente concordo que o cemitério deveria ser mais digno, limpo, seguro, um ambiente onde a gente pudesse sentir algum tipo de conforto espiritual. Mas isso, creio eu, não porque ali jaz esse ou aquele tipo de pessoa, simplesmente porque todo ser humano merece respeito e dignidade, e não só, e às vezes inclusive muito menos, as autoridades ou a elite ou os famosos.
Ainda me choca essa gente que se acha porque mora ali ou porque conhece fulano ou porque já dormiu com sicrano. ‘Do pó viemos, e ao pó voltaremos’, é uma verdade inexorável, válida para toda a humanidade, ‘coleguinha’, e não apenas para os bem nascidos ou para os bem ‘morridos’. Ah, e só para te dar uma luz, que já deu pra perceber que você está nas trevas da ignorância e do preconceito, o São João Batista é administrado pela Santa Casa da Misericórdia, uma entidade particular, que se diz filantrópica.
Até que, de repente, ela dá o motivo pelo qual isso é um absurdo. A família dela tem um mausoléu lá, assim como a família de muitas pessoas importantes, autoridades inclusive, que descansarão o sono dos ‘justos’ em Botafogo. Então, é lógico, segundo ela, que as autoridades em vida façam alguma coisa para salvar o cemitério que lhes servirá de morada.
Gente, já enterrei meu pai, minha tia, meus avós, primos, tios e realmente concordo que o cemitério deveria ser mais digno, limpo, seguro, um ambiente onde a gente pudesse sentir algum tipo de conforto espiritual. Mas isso, creio eu, não porque ali jaz esse ou aquele tipo de pessoa, simplesmente porque todo ser humano merece respeito e dignidade, e não só, e às vezes inclusive muito menos, as autoridades ou a elite ou os famosos.
Ainda me choca essa gente que se acha porque mora ali ou porque conhece fulano ou porque já dormiu com sicrano. ‘Do pó viemos, e ao pó voltaremos’, é uma verdade inexorável, válida para toda a humanidade, ‘coleguinha’, e não apenas para os bem nascidos ou para os bem ‘morridos’. Ah, e só para te dar uma luz, que já deu pra perceber que você está nas trevas da ignorância e do preconceito, o São João Batista é administrado pela Santa Casa da Misericórdia, uma entidade particular, que se diz filantrópica.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
O outro lado do caso Bruno
A maioria de nós já está cansadíssima da exaustiva repercussão desse caso, mas há um aspecto que julgo muito interessante, e sobre o qual não vejo debate: a questão das mulheres que resolvem engravidar para se dar bem na vida.
Ora, sou mulher e acho isso um absurdo. Ter um filho é, ou pelo menos deveria ser, uma opção. E aí entramos numa seara quase proibida em nosso país que é o direito ao aborto. Já custou a eleição da Jandira Feghali da outra vez e os políticos medrosos nem se manifestam mais sobre isso, mas enfim, se vivemos numa democracia, posso falar. Aborto, melhor não fazer, mas se precisar, é uma opção sim.
Continuemos. Uma opção da mãe e do pai. Não sou contra qualquer mulher que queira ter uma produção independente, ao contrário, muito mais honesto. Mas, se você engravida, querendo ou ‘sem querer’, e decide levar adiante sua gravidez, caramba, o dito cujo parceiro tem que ser comunicado e ter direito de dizer ele também se quer ou não ser pai. Sim, direito. Não acho justo ser um dever dele assumir uma paternidade não desejada, não planejada e ainda por cima, muitas vezes estrategicamente manipulada. Deveria haver uma proteção legal contra isso, em qualquer fase da vida. Se uma fulana foi pra cama porque quis com um carinha cheio da grana e não se cuidou (e olha que vivemos numa época em que há pílula do dia seguinte, com efeito se tomada até 5 dias depois do ato) e deixou vir um filho, muito bem. Escolha dela, direito dela. Que verifique se o pai deseja dividir essa responsa e, caso não, arque com as consequências de sua decisão, financeiras inclusive. Não podemos manter essa hipocrisia que é defender direitos iguais para homens e mulheres se ainda temos ranços tão arraigados de uma sociedade machista e patriarcal. Senhores juízes, não coadunem com uma conduta destas.
Outra coisa que precisa ser revista é o valor estabelecido a título de pensão. Faz-me lembrar o Figueiredo, que disse que se ganhasse um salário mínimo se mataria. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. A verdade é que os que são vítimas do golpe da barriga, em sua maioria, estão numa situação econômica muito confortável. A mulher, ao contrário. Então, de quanto precisa uma criança para ser bem alimentada, educada, manter sua saúde, ter direito a lazer etc? Não é de R$ 10 mil por mês ou 90% dos nossos filhos não teriam sobrevivido, certo?
Por que deve haver uma relação percentual entre o que fatura o pai e o que recebe o filho? Sou contra também. Se e apenas se o pai concordar em dividir as despesas, que seja dividir. Se ele quiser assumir a integralidade dos gastos, decisão dele, nada a opor. Mas se o cara recebe luvas disso, direitos daquilo, rendimentos de aplicações, salários etc, não é razoável que tudo entre num bolo que acabe em uma pensão polpudíssima, que só faz encorajar jovens de caráter duvidoso a manter a prática enganatória como uma estratégia eficaz. Será que ninguém vê isso?
Claro, nem precisa dizer que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Nada, absolutamente nada, justifica sequestro, tortura, morte e todas as demais atrocidades envolvidas no caso do ex-goleiro, mas gente, reflitamos também sobre esse outro aspecto. Afinal, golpe, má fé, chantagem e mau caratismo também deveriam ser banidos, você não acha?
Ora, sou mulher e acho isso um absurdo. Ter um filho é, ou pelo menos deveria ser, uma opção. E aí entramos numa seara quase proibida em nosso país que é o direito ao aborto. Já custou a eleição da Jandira Feghali da outra vez e os políticos medrosos nem se manifestam mais sobre isso, mas enfim, se vivemos numa democracia, posso falar. Aborto, melhor não fazer, mas se precisar, é uma opção sim.
Continuemos. Uma opção da mãe e do pai. Não sou contra qualquer mulher que queira ter uma produção independente, ao contrário, muito mais honesto. Mas, se você engravida, querendo ou ‘sem querer’, e decide levar adiante sua gravidez, caramba, o dito cujo parceiro tem que ser comunicado e ter direito de dizer ele também se quer ou não ser pai. Sim, direito. Não acho justo ser um dever dele assumir uma paternidade não desejada, não planejada e ainda por cima, muitas vezes estrategicamente manipulada. Deveria haver uma proteção legal contra isso, em qualquer fase da vida. Se uma fulana foi pra cama porque quis com um carinha cheio da grana e não se cuidou (e olha que vivemos numa época em que há pílula do dia seguinte, com efeito se tomada até 5 dias depois do ato) e deixou vir um filho, muito bem. Escolha dela, direito dela. Que verifique se o pai deseja dividir essa responsa e, caso não, arque com as consequências de sua decisão, financeiras inclusive. Não podemos manter essa hipocrisia que é defender direitos iguais para homens e mulheres se ainda temos ranços tão arraigados de uma sociedade machista e patriarcal. Senhores juízes, não coadunem com uma conduta destas.
Outra coisa que precisa ser revista é o valor estabelecido a título de pensão. Faz-me lembrar o Figueiredo, que disse que se ganhasse um salário mínimo se mataria. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra. A verdade é que os que são vítimas do golpe da barriga, em sua maioria, estão numa situação econômica muito confortável. A mulher, ao contrário. Então, de quanto precisa uma criança para ser bem alimentada, educada, manter sua saúde, ter direito a lazer etc? Não é de R$ 10 mil por mês ou 90% dos nossos filhos não teriam sobrevivido, certo?
Por que deve haver uma relação percentual entre o que fatura o pai e o que recebe o filho? Sou contra também. Se e apenas se o pai concordar em dividir as despesas, que seja dividir. Se ele quiser assumir a integralidade dos gastos, decisão dele, nada a opor. Mas se o cara recebe luvas disso, direitos daquilo, rendimentos de aplicações, salários etc, não é razoável que tudo entre num bolo que acabe em uma pensão polpudíssima, que só faz encorajar jovens de caráter duvidoso a manter a prática enganatória como uma estratégia eficaz. Será que ninguém vê isso?
Claro, nem precisa dizer que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. Nada, absolutamente nada, justifica sequestro, tortura, morte e todas as demais atrocidades envolvidas no caso do ex-goleiro, mas gente, reflitamos também sobre esse outro aspecto. Afinal, golpe, má fé, chantagem e mau caratismo também deveriam ser banidos, você não acha?
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Políticos no ar, no mar, nas ruas
Chegaram as campanhas políticas. Arc! Pois é, podemos fugir dos horários gratuitos na TV (thanks Sky), no rádio (I lv my CDs), mas não tem jeito, de uma forma ou de outra eles te pegam. Um santinho daqui, um folhetinho dali, carro de som acolá.
Se pelo menos servisse de alguma coisa...
Outro dia citei num jornal de cliente uma frase que achei muito boa: “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados por quem se interessa”. Pertence a um economista inglês chamado Arnold Toynbee. Realmente. Não podemos, ou pelo menos não devemos, nos dar ao luxo de nos lixarmos para a política. Afinal, no nosso modelo de sociedade, é assim que a banda toca.
Dito isto, faço aqui minha mea culpa quanto ao Lula. Não me lembro se votei nele todas as vezes que ele concorreu, mas algumas com certeza. Depois, porém, fui uma crítica implacável, especialmente no mandato anterior. Hoje refiz essa leitura. Reconheço que o cara é um político nato, e acredito que fez todos os brasileiros serem conhecidos de forma mais digna por aí afora. Erra, com certeza. Mas também acerta bastante e é verdade que o salário mínimo melhorou muito, a pobreza diminuiu e chega porque não estou aqui para defender ninguém. Apenas acalmaria minh´alma saber que nós vamos tentar conhecer um pouquinho da vida pregressa e das ações desses candidatos ficha nem tão limpa assim, antes de entregarmos a eles nosso voto. Eu vou. E você?
Se pelo menos servisse de alguma coisa...
Outro dia citei num jornal de cliente uma frase que achei muito boa: “O maior castigo para aqueles que não se interessam por política é que serão governados por quem se interessa”. Pertence a um economista inglês chamado Arnold Toynbee. Realmente. Não podemos, ou pelo menos não devemos, nos dar ao luxo de nos lixarmos para a política. Afinal, no nosso modelo de sociedade, é assim que a banda toca.
Dito isto, faço aqui minha mea culpa quanto ao Lula. Não me lembro se votei nele todas as vezes que ele concorreu, mas algumas com certeza. Depois, porém, fui uma crítica implacável, especialmente no mandato anterior. Hoje refiz essa leitura. Reconheço que o cara é um político nato, e acredito que fez todos os brasileiros serem conhecidos de forma mais digna por aí afora. Erra, com certeza. Mas também acerta bastante e é verdade que o salário mínimo melhorou muito, a pobreza diminuiu e chega porque não estou aqui para defender ninguém. Apenas acalmaria minh´alma saber que nós vamos tentar conhecer um pouquinho da vida pregressa e das ações desses candidatos ficha nem tão limpa assim, antes de entregarmos a eles nosso voto. Eu vou. E você?
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