terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Wikileaks, sou sua fã

Eu li a crônica da Marta Medeiros sobre o on e o off, mas como resistir a algo que não tem o cheiro da hiprocisia? Ainda mais quando vem pra abalar a nação que se auto intitula democrática. Muito bom ver os Estados Unidos passando esse sufoco pra se explicar e tendo que mover mundos para aparar as arestas que comunicações livres de censura deixaram bem pontudas.

Mesmo quando a gente pensa que não é ingênua, que sabe que na política o jogo é muito sujo, ainda assim a gente se engana. Não dá pra imaginar porque essa sordidez, felizmente, não faz parte da rotina da maioria de nós. Estamos mais preocupados em ganhar o pão de cada dia.

Vai ver para o próprio criador do site isso tudo também era um estratagema para aumentar seus lucros, porque ele certamente ganha vendendo seus furos a ‘seletos’ meios de comunicação, mas não importa, mesmo assim atende ao propósito de expor a merda que é essa politicagem.

Serve também para quem se ilude pensando que desafiar os poderosos é fácil. De uma hora pra outra o cara vira estuprador, tem prisão decretada, suas contas são bloqueadas etc. É, não é mole não, mas já que a merda foi pro ventilador, então, refresquem-se. (kkkkkkk)

P.S: Faço coro com o presidente, que no vídeo abaixo, demonstra seu espanto por não haver nossa imprensa, no caso Wikileaks, se insurgido contra a liberdade de expressão, coisa que com seu governo fazem sempre, e olha que não estamos na Venezuela. Enfim, mesmo estando tão acostumada a dois pesos, duas medidas, é engraçado ver a mídia nessa saia justa. A Dilma podia pegar um pouquinho desse ‘savoir faire’ do Lula.


Um comentário:

  1. Se o Assange tivesse vazado docs do Irã, seria tratado como um herói, até ganharia um prêmio Nobel. Mas como mexeu com o Tio Sam, cadeia nele. A técnica de "jogar lama" numa pessoa tem até nome. Chama-se "assassinato de reputação". Usam-na bastante nesse mundo sujo da política. Há jornais e revistas especializados nessa técnica, que acontece debaixo de nossos narizes e nem percebemos.

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