quarta-feira, 9 de março de 2011

Mulheres, parabéns!

Já houve época em que eu achava que era melhor que o Dia Internacional da Mulher não tivesse existido. Afinal, não existe o Dia do Homem e eles não sofrem preconceitos como nós, mas hoje penso diferente. Embora a raíz da data se refira a uma trágica greve norte-americana, nos idos de 1857, em um contexto mais trabalhista do que social, acho que ter um dia desses ajuda a gente a refletir sobre as mudanças pelas quais estamos passando, a enxergar os pontos mais críticos que ainda puxam nosso tapete e a traçar nosso rumo para um futuro de igualdade de oportunidades e direitos.

No nosso cotidiano, da infância até hoje, pense quanta coisa mudou. Veja como seus pais e familiares te tratavam, o que você podia ou não fazer, dizer, expressar, e como está isso agora. Se você tem filhos, compare com a realidade deles. Houve muitos avanços no Brasil, não é mesmo? Não está show de bola, mas melhorou bem para a mulher. Em outros países, porém, notadamente os do Oriente Médio, não se pode dizer o mesmo. A luta lá ainda está engatinhando, mas vai prosseguir e sair vitoriosa. Torço para isso.

Aqui, embora tenha crescido pra caramba a proporção de mulheres que estuda até a faculdade, que trabalha fora, que não tem vergonha de se divorciar se for preciso, de se manter solteira, se preferir, de ter filhos sem casar, enfim, de ser dona do seu nariz, há ainda um longo caminho a percorrer. Um caminho que também depende de nós para prosseguir mantendo a beleza, a sedução, a ternura e o sexto sentido tão próprios ao nosso gênero. Um viva a nós!

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