segunda-feira, 16 de maio de 2011

Simples assim


A cada dia descubro que a felicidade mora dentro da gente e depende muito mais do modo como encaramos a vida do que propriamente do que nos acontece ou deixa de nos acontecer.

Problemas, todos temos, não é privilégio de ninguém. Momentos de dor e tristeza também, mas é necessário que saibamos valorizar tudo que nos faz bem, que nos deixa alegres e, sobretudo, que encontremos a felicidade dentro de nós mesmos, curtindo a nossa própria companhia, nosso momento de silêncio, de lazer, de repouso, de trabalho, tudo. 

É necessário também que olhemos o outro com mais amor e respeito e menos crítica, menos julgamento. Se podemos ajudar, que ajudemos. Se não, pelo menos não vamos atrapalhar. Acho que o yoga e a maturidade estão me ajudando bastante nesse sentido,  então eu queria partilhar essa descoberta com você. Falta muito para eu evoluir, mas sinto que estou no caminho certo.

Acho que no passado, não éramos criados para valorizar a felicidade, e sim o dinheiro, o emprego, o sucesso profissional, o casamento, a casa própria, o carro, filhos obedientes, as aparências, esse tipo de coisa. Agora o foco é outro, está no nosso bem-estar, nos momentos que podemos curtir, ter livre para nós mesmos, para nossa família, para nossos amigos, para nosso amado, em harmonia com o planeta, com a natureza, sem agredir, sem ferir.

Tomar um banho relaxante, meditar, fazer uma massagem, assistir a um bom filme, ler um livro bacana, fazer palavras cruzadas, caminhar em um lugar bonito, ver o pôr do sol, ir à praia, ouvir a música que escolhemos, cuidar dos cabelos, preparar uma refeição caprichada, viajar... São coisas simples, mas que tranquilizam nosso espírito, acalmam a mente e nos deixam felizes.

Deixo um pensamento de Dalai Lama para você refletir:
“Cultivar estados mentais positivos como a generosidade e a compaixão decididamente conduz a melhor saúde mental e a felicidade”.

11 comentários:

  1. Nessa frase, concordo com o Lama (em outras coisas não...). Parabéns pelo post, que ele possa inspirar sempre a autora e os seus leitores em busca da única coisa que realmente conta nessa vida: a felicidade.

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  2. Se agora o foco é outro, acho que isso se deve em grande parte a você ja ter conquistado os outros items.
    Felicidade é um conceito abstrato que se manisfesta naquilo que você faz e tenho certeza que esteve presente em seus casamentos, filhos, casas e carros.

    Após alcançar esses objetivos acredito que passa-se a valorizar as coisas mais simples que antes eram ignoradas, mas tudo a seu tempo.

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  3. Bem colocado Felipe!!! Em cada fase da vida a "felicidade" se traduz no fazer aquilo que importa no momento. Um aspecto interessante da tal felicidade é que, percebi outro dia, ela não diz respeito apenas às metas alcançadas. Essas, sim, seriam mais "momentos felizes". A felicidade real está no caminho percorrido, na luta, por mais dura que seja. Quando trilhamos o caminho que escolhemos, e se a escolha é boa, dá prazer, então já somos felizes. Ganhar ou perder, no final, fazem parte da vida. Posso perder todas e ser feliz, se minha escolha foi lutar por algo. Minha escolha (real) é a luta, única realidade palpável. O objetivo é apenas um sonho, sem garantias, mas importante enquanto "direção". Se for alcançado, ótimo, mas não é o fundamental para a felicidade.

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  4. Felipe, não é que agora o foco seja outro, antes eu não via isso como um foco. As suas observações são interessantes, até nem posso discordar, pois como a gente só sabe aquilo que sabe (que vive) e essa é minha realidade atual, eu não tenho certeza de como me sentiria se não tivesse, digamos, as necessidades 'básicas e secundárias' atendidas. Mas aí me lembro do filme "Bebês", que vi semana passada. Na Mongólia, sem nem papel higiênico para limpar o bumbum de seus bebês, mãe e filho são felizes. Porque, parafraseando NB, isso não é fundamental.

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  5. Acho que o fundamental também é um conceito abstrato, se te colocassem na Mongólia hoje para viver sem papel higiênico duvido que você seria feliz.

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  6. Blogs: fazendo pessoas da mesma casa se comunicarem a distancia desde 1990 :D

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  7. Rsrsrs, acho que seria uma adaptação bem difícil. Mas cada um com seu cada um, a fórmula da felicidade, se é que existe, é pessoal. O que funciona pra um pode não funcionar para o outro, o importante é se saber do que realmente se precisa para sentir-se feliz. Na minha opinião, passa pelo auto-conhecimento, pela descoberta das novidades que não param de brotar em nós mesmos. O resto a gente corre atrás, ou na frente, ou do lado.

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  8. Sensacional todas as colocações e principalmente a forma dessa família se comunicar repartindo suas experiências com o mundo.
    Minha pequena contribuição para o assunto felicidade é que a felicidade não é um estado de espírito estático, que as formas da gente perceber a felicidade vai mudando ao longo da vida, como tudo muda, a forma de amar, a forma de perceber as pessoas.

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  9. Rita, parabéns pelo texto e por dividir conosco suas reflexões. É muito bom contar com você em nosso grupo e asim poder ler um poema filosófico também. A leitura é sempre uma motivação para escrever também , não é?
    Abraços
    Elô

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  10. A feliciade está no único lugar onde não a procuramos: em nós mesmos
    Anderson Nogueira

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  11. kkkkk Adorei o texto e adorei o movimento do clã.
    Entendi perfeitamente as colocações da Rita.Mais tarde ,retornarei para deixar um outro registro e tb repassar ao grupo de Yoga,claro!BJ
    NAMASTE

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