domingo, 13 de novembro de 2011

Você acredita em sereias?




Termino de ler O outro pé da Sereia, de Mia Couto, livro que, através da imagem de uma santa católica que perdeu um pé em 1560 (transformando-se assim numa sereia, ou seria o contrário?), faz uma analogia belíssima sobre o processo de aculturação sofrido por Moçambique.
Antonio, amigo do Clube de Leitura que também adorou a obra, me brindou com essas descrições:
“Os temas são diversificados. Vão desde a questão da memória, a abordagem dos mitos, a questão da oralidade e da escrita, da guerra etc. Uma das mais importantes é a transculturação”.

Poético até não poder mais, o livro traz muitas passagens inspiradoras. O poema que inicia o texto, fiz após lê-lo. Espero que gostem.

6 comentários:

  1. Essa é minha menina....
    Quando eu crescer, quero casar com uma poetisa assim!!!

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  2. Rita, que pena você não ter lido este livro conosco, no Clic. Este seu poema já valeria à pena. Já lí alguns poemas seus e este foi certamente um dos que mais gostei. Parabéns!

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  3. Querida Rita, parabéns e obrigada por sua leitura de O OUTRO PÉ DA SEREIA, do Mia Couto, que foi um livro, para mim, apaixonante. Escrevi laudas e mais laudas sobre o livro em e-mail ao grupo. Vou procurar um desses e-mails e te mandar, em e-mail pessoal. Sabe, querida, assim como você, busquei um livro lido pelo CLIc, antes da minha entrada ali que foi uma experiência incrível também em termos de leitura: "A ELEGÂNCIA DO OURIÇO", DE MURIEL BARBERY. Outro desafio para nós em leituras extras, não é mesmo querida? Finalmente, cumprimento-a pelo lindo poema e pela belíssima foto da SEREIA. Beijos de Angela Ellias.

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  4. Eu também acredito em sereias.Há várias delas: Cecilia, Hilda, Sophia , Clarice, Rita...todas perigosas, capazes de enfeitiçar e nos encantar com seus versos e palavras. Parabéns, querida! Seus "esses" fizeram-me ouvir a canção!Bjs
    Elô

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  5. Rita, o texto que questiona "religiões" e fanatismos foi muito bem escrito.Tenho tantas dúvidas quanto você, pois o que aprendemos quando criança, não deixamos de lado, de forma algma. Pelo contrário, quando nos damos conta está de volta, ou para conciliar ou para infernizar! Parabéns. Fátima

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