quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Como escolher um candidato(a) para presidente do Brasil




Nesta época eleitoral, por mais que eu não goste de política (e essa ojeriza tem raízes fortes na corrupção dos políticos brasileiros), como cidadã e interessada no meu próprio bem estar, da minha família e amigos, como quero crer todos nós, quero votar o mais consciente e informada possível.

Embora não haja candidato (a) que eu me sinta confortável para defender ou pedir votos por ele(a), seria irresponsável conceder meu voto sem saber minimamente do programa de governo de cada um.

Pois bem, lendo o que os jornais e a internet me possibilitam e assistindo a alguns debates, o resultado é que, novamente, não votarei no(a) melhor - nenhum(a) deles é -, mas no(a) menos pior. 

Para o cargo de presidente da república, não vou me pautar em posições morais de quem quer que seja, nem em empatia. Para mim, seria desejável que o(a) eleito(a) fosse progressista, a favor do aborto, a favor do casamento gay, da liberação da maconha etc, mas isso, no nível em que estamos no Brasil, não impactaria, a meu ver, nosso desenvolvimento econômico, social, educacional etc de forma significativa. Então, descarto, porque estamos muito longe de um(a) candidato(a) ideal mesmo. Além disso, como reina a hipocrisia, muitas vezes o candidato(a) até poderia ter tais posições, mas desconversa, nega, para compor com grande parte do eleitorado que se apoia em motivos religiosos.

As propostas que se referem à nossa vida cotidiana me interessam muito mais (segue pequena amostra abaixo, não quero me estender porque isso não é um programa de governo nem eu sou candidata a qualquer coisa).

Então, por enquanto, eu já sei em quem não vou votar para presidente. Espero que você também. Próximas reflexões sobre o governo do Rio e candidatos a senador/deputados.



O que considero básico como propostas (dentro da realidade do orçamento, logicamente):
·        geração de emprego e renda e qualificação profissional;
·        melhoria do nível de educação básica, ensino médio e superior (e não apenas criação de escolas ou equipar as mesmas com computadores);
·        melhoria urgentíssima na saúde, que agoniza no CTI;
·        extensão do saneamento básico à grande maioria de nossa população, garantindo fornecimento de água e esgoto;
·        no mínimo, controlar a violência e proceder a uma ‘limpeza’ das polícias, para que não os confundamos mais com os marginais;
·        garantir uma política econômica que mantenha a inflação sob controle, assim como a moeda, o câmbio e as taxas de juros;
·        aplicação consciente dos recursos e cuidados no uso do pré-sal;
·        investir em outras fontes de energia, como a eólica e a solar;
·        acabar com o caos no sistema de transporte e trânsito;
·        não riam, por favor, mas, mesmo sendo utópico, reduzir muuuito a corrupção.

2 comentários:

  1. Rita Magnago, você acha que seria bom diminuir os tentáculos do Estado sobre a vida da gente? Eu digo, deixar poucas incumbências para o Estado e dar mais força para as empresas privadas?

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  2. Oi Sonia, boa pergunta. Se já fôssemos um país do 1º mundo, eu diria que sim. Mas, como ainda temos longa estrada pela frente, eu acho que ainda cabe ao estado prover o que é de direito do povo que paga seus impostos regiamente. Gostaria muitíssimo de colocar minhas filhas numa escola pública de qualidade e de não ter que pagar uma fortuna para ter assistência médica digna.

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