sexta-feira, 31 de outubro de 2014

"O Fluminense" traz entrevista com alguns dos finalistas ao Prêmio UFF de Literatura 2014


Saiu na edição de 26/10/2014 do jornal O Fluminense matéria sobre o Prêmio UFF de Literatura 2014, contendo entrevista com alguns dos classificados, inclusive esta que vos escreve.

        
Meu amigo Benites saiu na foto, é o que está mais à direita, agachado. Eu não pude comparecer à UFF no dia marcado, mas respondi por e-mail a duas perguntas que me fez a jornalista da universidade. A primeira saiu praticamente na íntegra, a segunda parcialmente, como vocês poderão comparar clicando no link da matéria. Agora é esperar pelo dia do evento: 17 de dezembro.

UFF - Você está concorrendo pela categoria crônicas. Comente um pouco sobre como foi o processo para concorrer.
Como participante do Clube de Leitura Icaraí, cujas reuniões acontecem na livraria da UFF, fiquei sabendo pela primeira vez do Prêmio Literário em 2011. Em 2012 me animei e concorri, tendo sido classificada em Crônicas. Já tenho uma certa intimidade com o texto pois sou jornalista, mas há uma grande diferença entre o texto noticioso e a ficção. Passei a participar regularmente do concurso, em 2013 fui classificada em Contos, e neste ano novamente em Crônicas. 

Concorrer é muito legal, quando vai chegando perto da data de divulgação dos classificados rola aquela ansiedade, “será que eu vou entrar?” e, quando na divulgação aparece seu nome, é gratificante, um estímulo a continuar escrevendo. Tenho vários amigos que também participam do concurso anualmente e é sempre muito bom poder celebrar este amor ao texto em conjunto.


UFF - O que você deseja passar para o público?
Acho que nosso país é de uma extrema riqueza cultural, mas carece de incentivos, especialmente quanto à leitura. No meu ponto de vista, ler e escrever têm estreita relação, então, tanto os clubes de leitura quanto os concursos literários são de grande valia para quem gosta de ambas as atividades e nos dois quesitos a UFF faz a diferença no Rio de Janeiro. Gostaria que mais instituições de renome aderissem à prática.

Clique para ler a matéria completa

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Prêmio UFF de Literatura 2014: estamos nessa

Acaba de sair a relação dos finalistas ao Prêmio UFF de Literatura 2014, dentre os quais, esta que vos escreve, em Crônicas, e o maridinho Newton, em Poesias. Mais dois amigos do Clube de Leitura Icaraí também concorrem: Benites e Benito.




Este ano o tema foi "Aquele dia, aquele jogo". Vamos torcer para que o dia da cerimônia de premiação, 17 de dezembro, traga novas e boas surpresas.

Abaixo, a relação completa dos finalistas:

Crônicas
Afonso Caramano
Alfredo Dolcino Motta
Aline Andrade
Ana Maria de Andrade
Benito Petraglia
Cristina Crespo
Cristina Lobo
Edweine Loureiro
Joedyr Gonçalves Bellas
Lygia Roncel
Manoela Braga
Maria Elisa Souto Bessa
Nédia Sales
Nilson Lattari
Ricardo Bedendo
Rita Magnago
Roque Aloisio Weschenfelder
Sávio Freire Bruno
Thiago Luz
Vitor Camargo de Melo

Poesias
Aline Moschen de Andrade
André Telucazu Kondo
Charlene França
Daniel Fraiha
Elcio Cornelsen
Fernanda Bittar
Fernanda Moraes
Hudson Pereira
Isabel Florinda Furini
Ivy Gomide
Jacqueline Salgado
Jessieli AvellarMarcos Nunes
Marinês Pinsson Panozzo
Nédia Sales
Novaes/
Regina Prieto
Simone Mota
Thiago Luz
Valéria Áureo Cerqueira de Souza Lima da Fonseca

Contos
Adriana Riva
André Carlos Moraes
André Kondo
Benito Petraglia
Carlos Benites
Daniela Juliano Silva
Edih Longo
Gilberto Etchaluz Villela
Hector Lumen
Jacqueline Salgado
Jocimar Daolio
José Airton Basquit
Jose Nicolau
Marcos Norabele
Mariana Andrade da Cruz
Paulo Cesar de Almeida
Ricardo Gualda
Samuel Vitorino
Vitor Camargo de Melo
Wellington R. Fioruci

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Como escolher um candidato(a) para presidente do Brasil




Nesta época eleitoral, por mais que eu não goste de política (e essa ojeriza tem raízes fortes na corrupção dos políticos brasileiros), como cidadã e interessada no meu próprio bem estar, da minha família e amigos, como quero crer todos nós, quero votar o mais consciente e informada possível.

Embora não haja candidato (a) que eu me sinta confortável para defender ou pedir votos por ele(a), seria irresponsável conceder meu voto sem saber minimamente do programa de governo de cada um.

Pois bem, lendo o que os jornais e a internet me possibilitam e assistindo a alguns debates, o resultado é que, novamente, não votarei no(a) melhor - nenhum(a) deles é -, mas no(a) menos pior. 

Para o cargo de presidente da república, não vou me pautar em posições morais de quem quer que seja, nem em empatia. Para mim, seria desejável que o(a) eleito(a) fosse progressista, a favor do aborto, a favor do casamento gay, da liberação da maconha etc, mas isso, no nível em que estamos no Brasil, não impactaria, a meu ver, nosso desenvolvimento econômico, social, educacional etc de forma significativa. Então, descarto, porque estamos muito longe de um(a) candidato(a) ideal mesmo. Além disso, como reina a hipocrisia, muitas vezes o candidato(a) até poderia ter tais posições, mas desconversa, nega, para compor com grande parte do eleitorado que se apoia em motivos religiosos.

As propostas que se referem à nossa vida cotidiana me interessam muito mais (segue pequena amostra abaixo, não quero me estender porque isso não é um programa de governo nem eu sou candidata a qualquer coisa).

Então, por enquanto, eu já sei em quem não vou votar para presidente. Espero que você também. Próximas reflexões sobre o governo do Rio e candidatos a senador/deputados.



O que considero básico como propostas (dentro da realidade do orçamento, logicamente):
·        geração de emprego e renda e qualificação profissional;
·        melhoria do nível de educação básica, ensino médio e superior (e não apenas criação de escolas ou equipar as mesmas com computadores);
·        melhoria urgentíssima na saúde, que agoniza no CTI;
·        extensão do saneamento básico à grande maioria de nossa população, garantindo fornecimento de água e esgoto;
·        no mínimo, controlar a violência e proceder a uma ‘limpeza’ das polícias, para que não os confundamos mais com os marginais;
·        garantir uma política econômica que mantenha a inflação sob controle, assim como a moeda, o câmbio e as taxas de juros;
·        aplicação consciente dos recursos e cuidados no uso do pré-sal;
·        investir em outras fontes de energia, como a eólica e a solar;
·        acabar com o caos no sistema de transporte e trânsito;
·        não riam, por favor, mas, mesmo sendo utópico, reduzir muuuito a corrupção.

terça-feira, 5 de agosto de 2014

A prostituição nossa de cada dia


Neste mundo ‘politicamente correto’ em que vivemos, os preconceitos, infelizmente, não deixaram de existir, mas precisam estar mais bem disfarçados. Com tristeza comprovo isso na página 23 do “O Globo” de hoje – eu poderia comprovar em muitas páginas, mas esta especialmente me chamou a atenção, porque foi muito escrachado.
Diz o título: Prostituta com diploma...de Letras



Prostituta e escritora Lola Benvenutti, autora do livro ‘O prazer é todo nosso’.
Foto: Divulgação / Victor Daguano

Já me revoltei: e daí? Por acaso a profissão dela exige que tenha apenas o ensino fundamental ou o médio? Por acaso não estamos em um país que se intitula livre e democrático onde podemos escolher a carreira a seguir - desde que nossa condição financeira permita?

Por que não se pode escolher ser puta? Aliás, essa não é a profissão mais antiga do mundo? E até agora sofre preconceitos? Em alguns países, dada à crise econômica, está já fazendo parte da composição do PIB, mas por mero interesse, aliás como tudo e como sempre. De qualquer forma, um avanço, já que a atividade existe há milênios e é rentável.

Fico pensando em tantas mulheres – homens também, mas creio que em menor número – que se casam por interesse, que engravidam de olho na conta bancária do sujeito, que se vendem por jóias, carros, casas, viagens, o que mesmo que elas são?

Bacana, Gabriela Silva, que você esteja lançando um livro com sua experiência. Mulheres são em geral polivalentes e podem fazer uma e outra e mais outra coisa. Sucesso em suas carreiras!


quarta-feira, 2 de julho de 2014

Soaking in the sun


Dia desses estava lendo um site em inglês e, ao encontrar uma palavra cujo significado eu não me lembrava, ou não sabia mesmo, cliquei duas vezes sobre a mesma para copiá-la e ir pro google tradutor, mas eis que me apareceu a mensagem: “searching”. Um segundo depois, veio a explicação, em inglês, e com direito a ouvir a pronúncia e tudo. Que beleza, pensei. Maravilha esses modernos recursos tecnológicos!

A palavra que eu procurava era ‘soaking’. Pela frase, “...and much more to do than just sitting and soaking in the sun”, eu achei que poderia ser se bronzeando, pegando sol ou suando. A descrição dizia assim: ‘Extremely wet; wet through’. E aí tinha um more logo a seguir. Curiosa, cliquei né. Ao que sou remetida, de chofre, a uma página do google com o seguinte:   
Soaking. to place ur penis in a girls vagina, and not move in and out. The girl was not to have sex, but was alowed to do SOAKING, because it was not the same ...


Meu Deus, o que é isso? Eu lia uma inocente matéria sobre a praia da Pipa, que aliás conheço e da qual sinto saudades, e de repente muda tudo de figura? Aí é que eu descobri que não sabia mesmo o que era soaking, nem em inglês nem em português. Será que é bom? Pareceu meio frustrante, mas, curiosa...

(essa tecnologia ainda acaba comigo).

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Flashes do lançamento de PORQUE A VIDA PULSA

Uma maratona antes da Copa. Dia 8, em Niterói; dia 9, no Rio; e dia 11, véspera da Copa, em Maricá. Ainda bem que não fui escalada para a seleção, rsrsrs.

Flashes em Icaraí, Praça Escritores ao Ar Livro



  
 


















  
Flashes no Rio, livraria Blooks, em Botafogo






















Flashes em Maricá, livraria Vida Verde







segunda-feira, 2 de junho de 2014

Em junho, idade e livros novos. Ôba!!!

Queridos amigos,

Dizem que o período que antecede nosso aniversário não é lá muito auspicioso, mas eu estou curtindo. Poder lançar meu segundo livro no mês em que completarei mais uma primavera, ainda que estejamos no outono, será muito bacana. No primeiro livro o lançamento foi atropelado porque minha filhota estava dodói e internada, eu só saí do hospital mesmo porque tinha compromisso assumido, mas a ausência dela deixou um vazio no meu coração. Agora espero que tudo siga bem e por isso mesmo agendei o lançamento nas três cidades que fazem parte da minha vida: Niterói, Rio e Maricá.

Vou ficar muito feliz de reencontrá-los em uma das datas abaixo.
Até breve!