quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

'Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás’




Assisto, virando o rosto várias vezes, por nojo e repulsa, à série Zumbi, agora em sua terceira temporada. Comecei vendo por falta de opção, já que janeiro e fevereiro são meses sem estreias de séries, mas devo confessar que gosto bastante, apesar do apelo sanguinário.

O motivo? Discute-se a humanidade, sobretudo. Como o homem reage em situações extremas, em que a sobrevivência é a maior luta. Quem acha que vale tudo no caos absoluto, sem regras, e quem acredita que, ainda assim os princípios básicos da civilização devam prevalecer? O que efetivamente é básico e o que é supérfluo? Como encarar tantas perdas seguidas de entes queridos? Como reagir ao medo, ao pavor de ser comido vivo por errantes canibais desprovidos de sentimento ou razão? Quem somos nós no mais do mais íntimo de nós?


Nesta temporada, pelo que prenuncia o jornal, ficarão patentes dois modos de agir bastante distintos: um liderado pelo grupo do Rick, um ex-policial do bem que já abarcou integrantes bastante heterogêneos, e outro pelo grupo do auto-intitulado ‘governador’, que engana uma parte de seus seguidores e na verdade sai matando sem critério, para garantir armas, mantimentos, transporte etc, com apoio da outra parte do bando.


Como você acha que se comportaria num mundo sem sanções, sem prisão, onde as escolhas não tivessem consequências futuras porque o futuro mesmo parece apenas uma miragem, um sonho, uma esperança? 


8 comentários:

  1. Rita, adorei o texto (mesmo meu discurso sendo patético, há um grau elevadíssimo de esperança, por natureza ou essencia, sou profundamente otimista).

    Difícil essas circunstâncias Rita, não consigo anteve um mundo sem limitações. Somos seres que berram por liberdade, mas quando a tem, não sabe muito bem o que vai fazer dela. Ao que parece é que de fato só sabemos da importancia de cada coisa quando elas nos são suprimidas. O caos é um momento em que o ser se defronta com o mundo e consigo mesmo e naquele momento sabe o que é o essencia (pelo menos naquele momento). No entanto, quando não há a urgencia da ação, há um certo esquecimento, um relaxamento das prioridades.

    Para mim, a humanidade está nesse quase ápice do caos absoluto, e tenho fé que desse entrevero algo de são emerja dessa insanidade que por hora grassa nosso mundo.

    Sei lá, a coisa tá tão escrachadamente deplorável que já estou apelando pra tudo quanto é instancia divina e aos elementos fenomenológicos que nos foge a previsibilidade.

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    1. É verdade, o caos é um momento em que sabemos realmente o que é essencial, mas a mim me amedronta saber as reações que teríamos em situações-limite como a da série, acho tudo meio imprevisível demais.

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  2. Assista Resident Evil - Apocalypse é muito legal (de Zumbis também) mas vc nao vai precisar virar a cara viu! rsrs :)
    Adorei o texto

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  3. gostei mt do txt, da sua crítica,e concordo que às vezes 'zumbi' pode ser nojento! haha bjs, Amanda

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    1. Pois é, Amanda. Eles começam matando os caras com tiros, depois partem para punhal, espada, e tem que acertar a cabeça, senão o zumbi não morre. Aí quando acostumamos com isso eles matam pisando e massacrando toda a cabeça, enfiando ossos do próprio zumbi em sua cabeça, uma repugnância só. Essa parte é terrível.

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  4. Faltou o nome da Serie: The Walking Dead.

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